Publicado em 25/04/2025 às 12h20.

Bolsonaro segue na UTI, está estável e sem novos picos de pressão, diz boletim médico

Na quinta-feira (24), o hospital havia informado piora clínica no quadro de Bolsonaro, com elevação da pressão arterial e alterações nos exames

Redação
Foto: Reprodução/Redes Sociais

 

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) permanece internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital DF Star, em Brasília, mas apresenta quadro clínico estável, sem novos episódios de elevação da pressão arterial. A informação foi divulgada em boletim médico nesta sexta-feira (25).

Segundo a equipe médica, Bolsonaro foi submetido a tomografias de tórax e abdômen, que indicaram evolução normal do pós-operatório e afastaram a necessidade de novas intervenções cirúrgicas. O ex-mandatário continua em jejum oral e teve a nutrição parenteral temporariamente suspensa.

O boletim também informa que foram adotadas medidas para o controle de alterações nos exames laboratoriais do fígado. Bolsonaro segue realizando fisioterapia motora e medidas de prevenção à trombose venosa. A recomendação é para que ele não receba visitas e ainda não há previsão de alta da UTI.

O ex-presidente está internado desde 11 de outubro, após passar mal durante agenda no Rio Grande do Norte. No dia seguinte, foi transferido para Brasília, onde passou por uma cirurgia de desobstrução intestinal. Desde então, a equipe médica tem divulgado atualizações diárias sobre o seu estado de saúde — com exceção da última quarta-feira (23), quando não houve boletim.

Na quinta-feira (24), o hospital havia informado piora clínica no quadro de Bolsonaro, com elevação da pressão arterial e alterações nos exames, após receber uma intimação do Supremo Tribunal Federal (STF) em seu leito na Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Durante a abordagem da oficial de Justiça, Bolsonaro se exaltou e gritou com um auxiliar que o alertava sobre o aumento de sua pressão. O ex-presidente chegou a retirar um equipamento que monitorava seus sinais vitais.

A avaliação de hoje indica, segundo os médicos, retomada da evolução pós-cirúrgica sem intercorrências.

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