Publicado em 15/01/2025 às 16h20.

Boulos processa Nikolas Ferreira após polêmica sobre fiscalização do Pix

Psolista diz que deputado está espalhando "fake news" nas redes sociais; vídeo no Instagram já chegou a 200 milhões de visualizações

Redação
Foto: Vinicius Loures/Câmara dos Deputados

 

O deputado federal Guilherme Boulos (PSOL-SP) anunciou que vai acionar a Justiça contra Nikolas Ferreira (PL-MG), após o parlamentar divulgar um vídeo criticando as novas regras de monitoramento do Pix. A informação foi divulgada pela coluna de Igor Gadelha, do portal Metrópoles.

Boulos acusou Nikolas de disseminar “fake news” sobre o tema e afirmou que ele terá de responder judicialmente pelas declarações. No vídeo, Nikolas sugeriu que o Governo poderia, no futuro, taxar o uso do Pix, além de criticar o aumento da fiscalização financeira.

“Estou entrando hoje com ação judicial contra Nikolas Ferreira pelas fake news que espalhou sobre o Pix. Como todo bolsonarista, é um covarde. Fugiu do debate. Vamos ver se agora vai fugir do oficial de Justiça”, declarou o psolista.

Entenda o caso

Nikolas Ferreira usou as redes sociais, nesta terça-feira (14), para criticar a ampliação do monitoramento das transações financeiras pela Receita Federal que agora inclui dados de operadoras de cartão de crédito e pagamentos realizados via Pix. Segundo o parlamentar, a medida trata trabalhadores como “grandes sonegadores”.

Além disso, o parlamentar insinuou que o Pix pode vir a ser taxado pelo governo Lula em breve, apesar de confirmar que as regras fiscais não incluem taxação. A publicação do jovem político chegou a 200 milhões de visualizações nesta quarta-feira (15), depois de contar com diversos compartilhamentos por parte da oposição.

“Esse questionamento tem sido feito nas redes sociais e faz todo sentido. Eu te explico o porquê: o governo Lula vai monitorar seus gastos com cartão de crédito e Pix que movimentam acima de R$ 5 mil para pessoas físicas e R$ 15 mil para empresas. Isso todo mundo já sabe. E, não, o Pix não será taxado. Mas é bom lembrar que a comprinha da China não seria taxada, foi. Não ia ter sigilo, mas teve. Você ia ser isento do imposto de renda, não vai mais. Ia ter picanha, não teve. O Pix não será taxado, mas não duvido que possa ser”, declarou Nikolas.

A Receita Federal passou a ter acesso a essas informações em 2025 como parte de um esforço para combater sonegação e aumentar a transparência nas operações financeiras realizadas no país.

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