Publicado em 08/11/2023 às 11h00.

Bruno chama a atenção: Bahia é único estado que não abre mão de 1% do ICMS para o transporte

Embora tenha reiterado não querer polemizar ao afirmar que Jerônimo estaria jogando contra Salvador, não deixou de afirmar que o gestor petista  joga contra a Bahia

Fernanda Chagas / Gabriela Araújo
Foto: Gabriela Araújo/bahia.ba

 

Ao criticar o Projeto de Lei nº 25.091/2023, de autoria do Poder Executivo aprovado na noite desta terça-feira (8), que eleva em 1,5% a alíquota modal do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) no estado, que passa a ser de 20,5%, o prefeito Bruno Reis (UB) chamou a atenção de que a Bahia é o único estado do país que não abre mão de 1% do imposto para o transporte público. Para além, assegurou ainda que a majoração vai a agravar a crise no setor em Salvador e ‘quem vai pagar essa conta é a população’.

“A elevação dificulta, agrava, sem sombra de dúvidas, a crise do transporte público porque vai incidir mais ICMS no combustível e, infelizmente, quem vai pagar a conta é a população. A gente vem há muito tempo pleiteando uma redução do ICMS e do óleo diesel e, o único estado do Brasil que não dá 1% de desconto no ICMS do transporte público é o estado da Bahia”, frisou Bruno Reis durante a assinatura de serviço da requalificação da Avenida Jorge Amado, uma das principais vias de tráfego entre o Imbuí e a orla da Boca do Rio.

Conforme ele, pretenso candidato à reeleição e 2024 contra o grupo liderado pelo governador Jerônimo Rodrigues (PT), o que tem ocorrido são aumentos sucessivos no governo petista.

“Após ter aumentado de 17% para 18% no 1º governo do PT [Jaques Wagner], de 18% para 19% no final da 2º gestão, já começa no 3º governo aumentando para 20,5%, com a maior carga do país”, reiterou.

Por fim, embora tenha reiterado não querer polemizar ao afirmar que Jerônimo estaria jogando contra Salvador, não deixou de afirmar que o gestor petista  joga contra a Bahia.

“Não quero polemizar dizendo que essa é uma ação contra Salvador, mas é contra a Bahia. Afinal, dificulta a vinda de investidores, onera os produtos, já que os empresários acabam transferindo esses 0,5% e a a população acaba pagando a conta. E, em relação a Salvador, agrava ainda mais a situação do transporte público”, reforçou.

Mais notícias

Este site armazena cookies para coletar informações e melhorar sua experiência de navegação. Gerencie seus cookies ou consulte nossa política.