Publicado em 30/04/2025 às 11h57.

Bruno vê federação União Brasil-PP como principal movimento político dos últimos 20 anos

Nova aliança, batizada de União Progressistas, reúne forças políticas que, segundo o prefeito, terão papel central nas eleições de 2026

Leandro Aragão / André Souza
Foto: Leandro Aragão/bahia.ba

 

O prefeito de Salvador, Bruno Reis (União Brasil), avaliou como histórico o evento que marcou, na terça-feira (29), em Brasília, a formalização da federação entre o União Brasil e o Progressistas (PP). A nova aliança, batizada de União Progressistas, reúne forças políticas que, segundo o prefeito, terão papel central nas eleições de 2026.

“Um dia histórico ontem, sem sombra de dúvidas, o principal movimento político dos últimos 20 anos no Brasil”, afirmou. “Imagine você ter um conjunto de forças políticas que reúne 20% do Congresso Nacional. Estamos falando aqui de 14 senadores e 109 deputados federais, sendo aqui o presidente do Senado. Você tem agora seis governadores, 1.341 prefeitos, mais de 12 mil vereadores, governamos 25% das cidades do país. Esse conjunto de forças políticas vai ser decisivo nas eleições do ano que vem.”

Segundo Bruno, a federação fortalece as oposições e as prepara para disputar a presidência da República em 2026. “O nosso desejo é mudar os rumos do Brasil e mudar os rumos da Bahia”, afirmou. “Esse conjunto de força política passa a ter peso na sucessão nacional, agora dentro do Congresso Nacional.”

O prefeito também reconheceu a existência de resistências internas na Bahia, especialmente entre membros do PP que podem não desejar permanecer na oposição ao governador Jerônimo Rodrigues (PT).

“O diálogo tem, da mesma forma que tivemos com o PDT, vamos ter com os quadros do PP. Caso aqueles que entendam que não devem permanecer na oposição, ou que não tenham condições de marchar na oposição, nós teremos a capacidade de compreender as posições e as limitações políticas de cada um”, disse.

A federação foi oficializada em cerimônia com a presença de lideranças nacionais das duas legendas e passa a atuar de forma unificada no Congresso, com comando compartilhado e programa político comum.

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