Publicado em 07/08/2025 às 10h49.

Bruno desconversa sobre caso dos respiradores e defende julgamento ‘imparcial’ para acusados

Investigação contra o ministro da Casa Civil, Rui Costa (PT), foi reaberto por determinação do STF nesta quinta (7)

Fredie Ribeiro / Gabriela Araújo
Foto: Gabriela Araújo/bahia.ba

 

O prefeito Bruno Reis (União Brasil) desconversou nesta quinta-feira (7) ao ser questionado sobre a investigação contra o ministro da Casa Civil, Rui Costa (PT), que apura indícios de fraude na compra de respiradores durante a pandemia da Covid-19 pelo Consórcio Nordeste, que à época era presidido pelo petista. “Isso vale para todos, sejam aliados ou adversários, que todos que sejam acusados tenham direito ao contraditório e à ampla defesa”, disse o gestor municipal.

Bruno ainda defendeu que um possível julgamento de Rui Costa, e de outros envolvidos no caso, deve ocorrer “sem qualquer contaminação política, imparcial, um julgamento onde se possa fazer justiça”. O prefeito reiterou que isso deve ocorrer “para todos que eventualmente estejam sendo imputados irregularidades, que tenham esse tratamento, independente de posição política, de ser aliado ou adversário”.

A declaração do prefeito ocorre em meio à reabertura das investigações do caso após determinação do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Flávio Dino, que acatou a manifestação do procurador-geral da República (PGR), Paulo Gonet.

O ministro Costa, por sua vez, se pronunciou sobre o caso por meio de sua assessoria, negando que a PGR tenha encontrado novas evidências que o incriminem, mantendo seu posicionamento de que são necessárias mais investigações para apurar a real extensão de seu papel na compra.

O inquérito reaberto pela Corte diz respeito a compra de 300 respiradores pelo Consórcio Nordeste em 2020, nos primeiros meses da pandemia de Covid-19, no valor de R$ 48 milhões, já que os equipamentos nunca chegaram a ser entregues.

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