Publicado em 14/04/2025 às 12h02.

Bruno diz que Jerônimo cria ‘cortina de fumaça’ ao promover viagens ao interior

Prefeito de Salvador saiu em defesa de ACM Neto após críticas do secretário Secretário de Relações Institucionais (Serin), Adolfo Loyola

André Souza / Carolina Papa
Foto: André Souza/bahia.ba

 

O prefeito de Salvador, Bruno Reis (União Brasil), rebateu as críticas feitas pelo Secretário de Relações Institucionais (Serin), Adolfo Loyola, ao ex-prefeito da capital baiana, ACM Neto. Em entrevista à imprensa nesta segunda-feira (14), o chefe do Executivo municipal afirmou que o governo da Bahia, chefiado por Jerônimo Rodrigues (PT), “está preocupado em criar uma cortina de fumaça” sobre os problemas do estado ao promover viagens ao interior do estado. 

“Quem viu ACM ano passado viajando os municípios da Bahia, participando da campanha, inclusive, levando o segundo turno em Camaçari para uma disputa “Guerra nas Estrelas”. Todos os municípios que solicitaram a presença de Neto, ele esteve presente nas campanhas ajudando todo mundo, chegando junto”, disse Bruno durante a assinatura do termo de compromisso do Bolsa-Atleta Salvador 2025, no Teatro Sesc – Casa do Comércio. 

“O governo está preocupado em criar uma cortina de fumaça. A população quer saber resolver os problemas, quem vai diminuir o preço do ovo e do café. Quem vai baixar o preço da picanha, quem vai gerar emprego e renda”, acrescentou.

Na última semana, Loyola afirmou que Jerônimo Rodrigues teria colocado ACM Neto para “trabalhar” diante das viagens do petista ao interior do estado, inclusive a municípios geridos por aliados do ex-candidato ao governo do estado.

Bruno Reis aproveitou o momento para criticar o período do Partidos dos Trabalhadores (PT) no governo da Bahia, que chefia o estado há quase duas décadas. O gestor aposta nos eleitores mais jovens para mudar o cenário político. No evento, o prefeito pontuou ainda a demora do governo estadual na entrega de grandes empreendimentos para o estado. 

“Essa juventude na hora certa vai se levantar, vai apostar no outro governo, em algo diferente do que ‘tapinha nas costas’, viagem, palavras, elogios, poucas ações e resultados. O povo vai ver isso. Vai fazer análises em 2026 de quais são os seus problemas e o que efetivamente pode mudar”, destacou. 

“Vai mudar quem está aí a 20 anos e prometeu os mesmo projetos que não saem do papel. Até a ferrovia oeste-leste parou. Não vou falar de ponte, de Porto Sul, porque esses projetos estão sem uma pedra colocada mesmo depois de 20 anos. Ao invés de se preocupar com Neto, [Jerônimo] deveria estar preocupado com o povo, com o que povo acha da gestão dele”, finalizou. 

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