Publicado em 04/12/2024 às 13h28.

Bruno diz que Salvador lamenta ‘só duas mortes’ pela chuva graças à sua gestão

Declaração do prefeito é uma resposta ao ex-ministro Geddel Vieira Lima, que o culpou pelo soterramento de duas pessoas no bairro de Saramandaia

Alexandre Santos / André Souza / Fredie Ribeiro
Foto: André Souza/bahia.ba

 

O prefeito Bruno Reis (União Brasil) afirmou nesta quarta-feira (4) que Salvador lamenta hoje “só duas mortes” relacionadas à chuva graças a investimentos de sua gestão e à do antecessor, ACM Neto. A declaração é uma resposta ao ex-ministro Geddel Vieira Lima (MDB), que o culpou pela tragédia, ocorrida no bairro de Saramandaia. Publicada em uma rede social, a crítica foi estendida ao ex-chefe do Executivo e padrinho político de Bruno.

“São necessários quase R$ 2 bilhões de investimento para proteger todas as áreas de risco de Salvador. Eu desafio, quem quer que seja, é que eu e o prefeito ACM Neto protegemos mais áreas de risco do que todos os outros ex-prefeitos e governadores juntos. Junta todo mundo em um pacote aí, que não fez a quantidade de obras que a gente fez”, disse o prefeito após ser questionado pelo bahia.ba sobre a fala de Geddel.

Ele deu a declaração durante uma agenda no bairro da Barra, orla da capital.

“Se hoje a cidade é muito mais segura, muito mais resiliente, é por causa do que nós fizemos. Tínhamos quatro anos sem qualquer incidente. Não há cidade no mundo que resista a muita chuva em pouco tempo. Se a chuva que ocorreu semana passada fosse há anos atrás, a gente não estaria lamentando, infelizmente, com muito pesar, só duas mortes. Estaríamos lamentando diversas mortes”, disse.

Ao se defender, o prefeito também citou outras capitais que registraram recentes catástrofes.

“Vejam o que acontece, e já aconteceu esse ano em diversas cidades, em São Paulo. Já ocorreram incidentes no Rio de Janeiro, o que aconteceu no Rio Grande do Sul, a quantidade de mortes, de vítimas, em lugares que choveu até menos do que choveu em Salvador esse ano. Em cidades que são planas, que não têm topografia tão irregular como a nossa. Temos certeza, convicção, de que fizemos além do que era possível e vamos seguir investindo. Todo ano são recursos expressivos que nós dedicamos para a proteção das áreas de risco”, disse.

“Nós temos hoje um sistema que, na prática, é um plano diretor de encostas, plano diretor, mas que é um termo que ficou no passado. Hoje é o Cicls, que é um sistema que tem todas as encostas de Salvador mapeadas, qual é a solução de engenharia, qual é o investimento que tem que ser feito, qual é o risco de cada área, de elevado risco, médio risco, baixo risco classificados”, acrescentou Bruno Reis.

 

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