Bruno Reis critica gestão de Lula: ‘Ele governa somente para os dele’

O prefeito Bruno Reis (União Brasil) voltou a criticar nesta segunda-feira (28) a gestão do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT). “Infelizmente, digo isso com tristeza, esperava que o presidente Lula tivesse a capacidade de distensionar o país, de com equilíbrio e celeridade conduzir nossa nação, infelizmente não é isso que estamos vendo”, disse ele.

A declaração foi feita enquanto o gestor municipal comentava sobre as possíveis repercussões da tarifa de 50% anunciada pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, sobre produtos brasileiros, que entra em vigor na quinta-feira (1º).

Bruno afirmou que o presidente governa “somente para os dele”, o que está “contribuindo ainda mais para acirrar e incendiar os ânimos entre as forças políticas, gerando um cenário de tensão permanente, conflito permanente, crise permanente”

Esta não é a primeira vez em que o prefeito critica a condução do governo Lula em relação a questão do “tarifaço”. Em ocasiões anteriores, Bruno apontou os posicionamentos do petista em temas internacionais – os quais ele definiu como “equívocos” – como responsáveis pela taxação de Trump.

Apesar das críticas, Bruno afirmou não se considerar como um político “nem de direita, nem de esquerda, nem de centro, me considero um político de resultados e entregas” e disse não acompanhar “quais medidas e ações estão sendo tomadas para se buscar uma negociação, um entendimento”. “Espero que ocorra”, disse o gestor, em entrevista coletiva durante o lançamento do projeto-piloto de coleta seletiva com agendamento online e veículo elétrico, em Salvador.

“Sei que tem uma comitiva de senadores, até com a presença do senador Jaques Wagner, que é lider do governo no Senado, e que possam efetivamente encontrar caminhos”, completou Bruno, referenciando o grupo de parlamentares que viajou para Washington, capital dos Estados Unidos, no final de semana para negociar um “alívio” nas taxações americanas.

Bruno ainda voltou a defender que as autoridades devem “deixar de lado as disputas políticas, as questões envolvendo anistia ou não” para resolver o entrave com os Estados Unidos.