Publicado em 12/02/2025 às 11h12.

Bruno Reis responsabiliza gestão do PT pelo aumento do ICMS e dos preços em Salvador

"Quando se somam as declarações de Lula, Rui Costa e Jerônimo Rodrigues, temos um verdadeiro show de horrores", afirma o prefeito nesta quarta-feira (12)

João Lucas Dantas / Leandro Aragão
Foto: Leandro Aragão/ bahia.ba

O prefeito Bruno Reis (União Brasil), questionado a respeito do atual preço dos alimentos e do valor do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) em Salvador, durante coletiva de imprensa, responsabiliza a gestão do PT, em âmbito nacional e estadual, e afirma que “quando se somam as declarações de Lula, Rui Costa e Jerônimo Rodrigues, temos um verdadeiro show de horrores”.

“Infelizmente, não é somente a cesta básica que se tornou a mais cara do Brasil, mas também o combustível – consequência das decisões do governo. Quando o PT assumiu o governo da Bahia, o ICMS era de 17%; atualmente, encontra-se em 20,5%. No primeiro governo do PT, houve um aumento de 1%; no segundo, mais 1%; e agora já soma 1,5%. Na semana passada, o ICMS sobre o combustível subiu 6%, penalizando a população que utiliza o transporte público e todos os cidadãos que usam seus veículos”, aponta o chefe do Executivo municipal, durante a entrega de contenção de encosta no bairro da Federação, nesta quarta-feira (12).

Com a elevação dos impostos e tributos na Bahia, o prefeito aproveita o momento para dizer que o estado também é “campeão nas mazelas”. “Não se observa uma contrapartida. Temos a pior educação, a pior saúde, a pior segurança e um número cada vez maior de pessoas abaixo da linha da pobreza. Assim, não se vê avanços ou melhorias”, acrescenta Bruno Reis.

Na última terça-feira (11), o ex-prefeito ACM Neto (União Brasil) já havia dedicado uma postagem em suas redes sociais para criticar o governador Jerônimo (PT) pelo mesmo motivo. “Café, laranja, arroz, óleo, carne: está tudo absurdamente caro. E o que o governador da Bahia, que tem um dos impostos mais altos do Brasil, pretende fazer para ajudar os pais e as mães de família a colocar comida em casa? NADA”, havia escrito.

Para seu sucessor político, trata-se de uma questão de falta de “sensibilidade” para entender onde é necessário cortar gastos, reduzir despesas e diminuir a pressão sobre a inflação. “O salário mínimo já não permite mais que as pessoas tenham o direito fundamental de se alimentar adequadamente. Ao final do dia, nota-se a queda na popularidade do presidente, já que foram feitas promessas que criaram a expectativa de que as pessoas poderiam comer picanha e beber cerveja, mas hoje não se pode sequer chupar uma laranja, tomar um café ou comer um ovo – e quem reclama acaba recebendo um olhar de reprovação”, conclui de forma incisiva.

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