Publicado em 13/04/2021 às 16h50.

Câmara decide não afastar Dr. Jairinho de comissão para que ele seja excluído por faltas

Medida foi orientada pela Procuradoria da Casa, com o intuito de evitar uma batalha judicial que pudesse mantê-lo no cargo

Redação
Foto: Renan Olaz/CMRJ
Foto: Renan Olaz/CMRJ

 

A Mesa Diretora da Câmara Municipal do Rio de Janeiro decidiu manter o vereador Dr. Jairinho (sem partido) na Comissão Permanente de Redação e Justiça. A medida foi tomada por orientação da Procuradoria da Casa, com o intuito de evitar uma futura batalha judicial que pudesse manter o edil no cargo.

A ideia da Câmara é que, como o vereador está preso, ele perderá o cargo na comissão por faltas, já que não poderá participar das atividades do órgão. No dia em que teve a prisão temporária de 30 dias decretada, o Cidadania anunciou que iria expulsar o edil do partido. A decisão foi tomada pelas executivas nacional e estadual da legenda.

Dr. Jairinho foi preso temporariamente no último dia 8 de abril por suspeita do assassinato do enteado Henry Borel Medeiros, de 4 anos. A Polícia Civil também prendeu a mãe do menino e namorada do parlamentar, Monique Medeiros.

A vítima foi encontrada morta no apartamento onde morava com a mãe e o padrasto em 8 de março deste ano, com graves lesões pelo corpo. Em depoimento à polícia, o casal afirmou que o garoto teria sofrido um acidente doméstico no dia da morte.

Apesar disso, um laudo do Instituto Médico Legal (IML) apontou que a vítima sofreu as lesões em diversas partes do corpo e morreu devido a uma hemorragia interna e uma laceração no fígado por uma ação contundente. Por causa disso, a causa da morte como acidente foi descartada e o casal passou a ser investigado por homicídio duplamente qualificado, quando há tortura e impossibilidade de defesa da vítima.

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