Publicado em 06/03/2023 às 06h47.

Candidatos ao TCM serão sabatinados na CCJ nesta segunda; Sanches confirma ato aberto

A ex-primeira-dama Aline Peixoto será arguida a partir das 10h, enquanto o ex-deputado estadual Tom Araújo (União) passará pela sabatina às 15h

Fernanda Chagas
Foto: Divulgação/TCM

 

Os candidatos à polêmica vaga de conselheiro no Tribunal de Contas dos Municípios (TCM) com a aposentadoria, em 2022, do conselheiro Raimundo Moreira, serão sabatinados nesta segunda-feira (6), na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Assembleia Legislativa. Cada um dos candidatos responderá a perguntas de dez parlamentares, sendo cinco indicados pela bancada do governo e cinco pela oposição.

A ex-primeira-dama Aline Peixoto, que é enfermeira e comandou as Voluntárias Sociais da Bahia no governo do marido Rui Costa (PT), cuja legitimidade do currículo para ocupar a função tenha sido questionada,  será arguida a partir das 10h, enquanto o ex-deputado estadual Tom Araújo (União) passará pela sabatina às 15h.

O debate gira em torno de os líderes da Casa [o petista Rosemberg Pinto, da bancada de governo e o integrante do União Brasil Alan Sanches, líder da Oposição], baterem o martelo sobre a abertura do ato para todos os deputados. Já se fala nos corredores da Alba, que ‘atipicamente’ não será transmitida pela TV Assembleia e nem aberta à imprensa.

O líder oposicionista Alan Sanches (UB), em conversa com o bahia.ba, afirmou que será aberta. “E não apenas para os deputados, mas também para a imprensa, afinal a democracia tem que prevalecer, em  especial, na Casa das Leis”, frisou.  Ele apenas reforçou, que apenas dez deputados farão parte da sabatina. Pelo grupo contrário, adiantou que, ‘a princípio, foram escolhidos: ele, na posição de líder, Sandro Régis (UB), Robinho (UB), Tiago Correia (PSDB) e Leandro de Jesus (PL). “Mas até lá, mudanças não estão descartadas”, pontuou.

Contudo, apesar de a disputa ter tido uma balanceada com a declaração do senador Jaques Wagner (PT) contrário a indicação do nome de Aline Peixoto, os governistas continuam otimistas de que a ex-primeira-dama leva o embate com maioria tranquila, conforme antecipado pelo bahia.ba.

Por baixo, antes da polêmica, envolvendo o conflito, o site totalizou por baixo 39 apoiadores a favor da enfermeira. Tom, por sua vez, deve ter pouco mais de 20. Mas, traições também não estão descartadas, apesar de toda articulação da base governista e do ministro da Casa Civil Rui Costa (PT), em favor da esposa.

A eleição será entre os 7 e 8. O vencedor precisa ter, no mínimo, 32 votos. Caso nenhum dos dois alcance esse patamar em três votações, a Assembleia precisa reiniciar o processo de escolha do novo conselheiro, inscrevendo novos candidatos. Cabe à Casa a indicação da vaga.

 

 

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