Barrado no STF, Capitão Alden não acompanha julgamento de Bolsonaro e explica motivo; vídeo

Ao bahia.ba, o parlamentar baiano explicou o ocorrido

Neison Cerqueira

O deputado federal Capitão Alden (PL-BA) não conseguiu ter acesso ao STF (Supremo Tribunal Federal) para acompanhar o julgamento da denúncia contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que aconteceu na tarde desta terça-feira (25). Em um vídeo que circula nas redes sociais, Alden aparece na entrada da Suprema Corte ao lado de outros parlamentares do PL, além de um advogado. [Assista ao vídeo no final da reportagem.]

Procurado pelo bahia.ba, o político baiano confirmou que não conseguiu entrar no STF e explicou o ocorrido. Alden citou os nomes de alguns familiares ligados ao Regime Militar. “A Assessoria da Bancada de Oposição informou ao Supremo Tribunal Federal (STF) a ida de parlamentares. Mas, deram preferência a familiares ligados ao Regime Militar, a exemplo dos filhos de Herzog, Zuzu Angel e ex-presos políticos”, explicou o deputado.

“Isso apenas mostra o caráter político do julgamento e uma clara tentativa de criar ‘cortina de fumaça’ para esconder que o governo Lula está derretendo e perdendo votos em todo o Brasil. Essa é a última chance que eles têm para tirar o único candidato capaz de derrotar Lula”, completou o político baiano.

Para o deputado, a presença dos citados tem o objetivo de associar o ex-presidente Bolsonaro à ditadura, em uma suposta tentativa de golpe. Em sua fala, ele criticou a celeridade do processo. “Este processo correu 14 vezes mais rápido que o processo da Lava Jato e muito mais rápido que qualquer outro processo ocorrido e analisado pelo STF. Ou seja, a esquerda e o sistema têm pressa para condenar Jair Messias Bolsonaro por tudo o que ele representa. Ele hoje é a liderança da direita, líder nas pesquisas, e é justamente a cortina de fumaça que a esquerda precisa para esconder aquilo que está acontecendo no governo Lula”, enfatizou Alden.

Bolsonaro, segundo Alden, é o único nome possível para derrotar o presidente Lula nas eleições presidenciais de 2026. “Um governo que está afundando, que a sua popularidade está em baixa, especialmente no Nordeste, na Bahia, e tudo isso é uma tentativa de tirar do jogo um único homem que pode derrotar o lulismo no Brasil”, afirmou o parlamentar.