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Publicado em 25/12/2025 às 22h05.

Carlos diz se revezar com Michelle no monitoramento da apneia de Jair Bolsonaro

De acordo com Carlos, foram registrados mais de 90 episódios de apneia por hora

Redação
Foto: Reprodução/Redes sociais

 

O ex-vereador Carlos Bolsonaro (PL) afirmou nesta quinta-feira (25) que tem se revezado com a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro (PL) no acompanhamento do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) durante o período pós-operatório. Segundo ele, a vigilância ocorre em razão de episódios de apneia do sono apresentados pelo pai após a cirurgia.

De acordo com Carlos, foram registrados mais de 90 episódios de apneia por hora. “Essa disfunção, se não acompanhada de perto, pode agravar significativamente o quadro clínico e levar a situações ainda mais graves do que as já enfrentadas”, afirmou em declaração divulgada nas redes sociais.

Na manhã desta quinta, Bolsonaro foi submetido a uma cirurgia para correção de uma hérnia inguinal bilateral, realizada no hospital DF Star, em Brasília. Segundo a equipe médica, o procedimento transcorreu dentro do previsto, sem intercorrências. A operação teve início por volta das 9h30 e durou cerca de quatro horas.

Carlos Bolsonaro relatou ainda que o ex-presidente permanecia dormindo até pouco tempo antes em razão dos sedativos utilizados durante a cirurgia e da administração de dipirona para controle da dor. “Seguimos fazendo tudo o que está ao nosso alcance para minimizar as dores e garantir o bem-estar do meu pai”, disse.

A equipe médica avalia a possibilidade de realizar um bloqueio anestésico do nervo frênico para tratar crises persistentes de soluços. A intervenção, caso confirmada, pode ocorrer na próxima segunda-feira (29).

Segundo os médicos, a previsão inicial é de que Jair Bolsonaro permaneça internado entre cinco e sete dias para cuidados pós-operatórios. O período pode ser ampliado caso o novo procedimento seja realizado. A alta hospitalar dependerá da evolução clínica e da capacidade do ex-presidente de retomar atividades básicas de autocuidado.

Questionados sobre a possibilidade de Bolsonaro ser encaminhado à Superintendência da Polícia Federal após a internação, os médicos afirmaram que ainda é cedo para qualquer avaliação e que a decisão dependerá da recuperação ao longo dos próximos dias.

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