Publicado em 14/01/2025 às 17h20.

Centrão diz que reforma ministerial em janeiro excluiria Lira e Pacheco

De acordo com caciques do Centrão, caso governo faça reforma ministerial em janeiro, tendência é que Arthur Lira e Rodrigo Pacheco fiquem de fora

Redação
Fotos: Reprodução/TV Câmara e Edilson Rodrigues/Agência Câmara

 

A sinalização do ministro da Casa Civil, Rui Costa (PT), de que a reforma ministerial deve ocorrer ainda em janeiro, foi vista por lideranças do Centrão como um indicativo sobre o futuro dos presidentes da Câmara e do Senado. No caso, caciques aliados do chefe da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), entenderam a fala de Rui Costa como um sinal de que ambos não serão nomeados ministros. A informação é da coluna de Igor Gadelha no Metrópoles.

Isso porque, até o dia 1º de fevereiro, Lira e Pacheco ainda estarão no comando das Casas do Congresso. Uma reforma em janeiro, portanto, não deve contemplar cargos para os atuais presidentes da Câmara e do Senado. A entrada de Lira e Pacheco no governo seria um dos pilares da reforma ministerial para o Centrão. Há quem defenda, inclusive, que Lula faça mudanças nos ministérios palacianos para acomodar um dos dois.

O Metrópoles aponta que a possibilidade, entretanto, é rechaçada por petistas. Aliados de Lula afirmam que a reforma será “pequena” e sem mudanças na estrutura dos ministérios mais próximos da Presidência da República. Conforme mostrou a coluna de Gadelha, ministros admitem que alguns partidos estão sub-representados na estrutura da Esplanada. Uma das siglas citadas como possível beneficiária de mais espaço é o PSD, comandado por Gilberto Kassab.

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