Publicado em 06/09/2024 às 13h05.

Comissão de Ética abre processo contra Silvio Almeida após denúncia de assédio sexual

Colegiado não deu prazo para a manifestação do ministro; ele nega as acusações

Redação
Foto: Antônio Cruz/Agência Brasil

 

A Comissão de Ética da Presidência da República decidiu, nesta sexta-feira (6), abrir procedimento administrativo para avaliar a conduta do ministro de Direitos Humanos, Silvio Almeida. 

A decisão deliberada, de forma unânime, aconteceu após uma reunião extraordinária que tratou sobre as denúncias de assédio sexual cometidas pelo gestor público. Ele nega as acusações reveladas pela organização Mee Too Brasil, que acolhe vítimas de violência sexual. 

Em nota divulgada nesta sexta, o colegiado não estabelece prazo para a manifestação do ministro. 

“Sobre as notícias publicadas em veículos de imprensa nos últimos dois dias, a respeito de supostos casos de assédio sexual envolvendo o Ministro dos Direitos Humanos e Cidadania, e considerando ofício recebido do próprio Ministério, o Colegiado, por unanimidade, deliberou, na 27ª Reunião Extraordinária da Comissão de Ética Pública (CEP), de 6 de setembro de 2024, pela abertura de procedimento preliminar, para solicitar esclarecimentos ao Ministro sobre os fatos narrados”, diz a nota publicada pelo Planalto.

O caso das acusações de assédio sexual veio à tona na tarde de quinta (5), após a publicação da coluna Guilherme Amado, do portal Metrópoles. O colunista aponta que a ministra de Igualdade Racial, Anielle Franco, é uma das supostas vítimas de Almeida. 

Em pronunciamento, divulgado ontem (5), em suas redes sociais, Silvio alega que as acusações são “ilações absurdas com o único intuito de me prejudicar, apagar nossas lutas e histórias, e bloquear o nosso futuro”.

“Repudio com absoluta veemência as mentiras que estão sendo assacadas contra mim. Repudio tais acusações com a força do amor e do respeito que tenho pela minha esposa e pela minha amada filha de 1 ano de idade, em meio à luta que travo, diariamente, em favor dos direitos humanos e da cidadania neste país”, afirmou.

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