Publicado em 06/09/2024 às 11h14.

Comissão de Ética da Presidência faz reunião extraordinária para tratar caso de Silvio Almeida

Ministro foi denunciado por assédio sexual; ele nega

Redação
Foto: Joédson Alves/Agência Brasil

 

O futuro do ministro de Direitos Humanos, Silvio Almeida, dentro do governo Lula (PT) ainda é incerto. Denunciado por assédio sexual, o caso do gestor está sendo analisado na manhã desta sexta-feira (6), pela Comissão de Ética da Presidência da República. Ele nega acusações. 

O colegiado, que se reúne de forma extraordinária, no Palácio do Planalto, decidirá sobre o procedimento investigatório contra o ministro, podendo aplicar sanções contra Almeida. 

O caso veio à tona na quinta-feira (5), após publicação da coluna Guilherme Amado, do portal Metrópoles, que colocou a ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, como uma das supostas vítimas de Almeida. 

As denúncias foram registradas pela organização Mee Too Brasil, que acolhe vítimas de violência sexual. 

O Palácio do Planalto ainda informou, ao jornal Folha de S.Paulo, que o ministro foi chamado para “ prestar esclarecimentos ao controlador-geral da União, Vinícius Carvalho, e ao advogado-geral da União, Jorge Messias, por conta das denúncias publicadas pela imprensa contra ele”. 

Em pronunciamento, divulgado ontem (5), em suas redes sociais, Silvio alega que as acusações são “ilações absurdas com o único intuito de me prejudicar, apagar nossas lutas e histórias, e bloquear o nosso futuro”.

“Repudio com absoluta veemência as mentiras que estão sendo assacadas contra mim. Repudio tais acusações com a força do amor e do respeito que tenho pela minha esposa e pela minha amada filha de 1 ano de idade, em meio à luta que travo, diariamente, em favor dos direitos humanos e da cidadania neste país”, afirmou.

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