Publicado em 28/03/2023 às 22h00.

Conselho de Ética abre investigação contra ex-assessores de Bolsonaro por escândalo das joias

Colegiado se reuniu nesta terça-feira (28)

Redação
Foto: Isac Nóbrega/PR

 

O Conselho de Ética Pública da Presidência da República vai abrir, nesta terça-feira (28), uma segunda apuração sobre as joias dadas pelo governo da Arábia Saudita trazidas por uma comitiva do ex-presidente Jair Bolsonaro, em 2021. 

O ex-ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, o tenente-coronel Mauro Cid, e o ex-assessor de Bento Albuquerque, estão entre os investigados no escândalo das joias De acordo com o Estadão, os funcionários que se envolveram no caso entraram no “processo regular de apuração com devido processo legal”.

A comitiva de Bolsonaro tentou entrar com as joias dadas pelo governo da Arábia Saudita de forma irregular, em 2021. As peças, avaliadas em R$ 16,5 milhões, foram apreendidas pela Receita Federal no aeroporto de Guarulhos, em São Paulo. Ao todo, o ex-presidente tentou por oito vezes reaver o conjunto.

Caso a falta de ética seja reconhecida pelo órgão, a Comissão poderá sugerir ao presidente da República que demita o subordinado, propor a abertura de um processo administrativo contra o servidor ou enviar o caso para investigação da Controladoria-Geral da União (CGU). 

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