Publicado em 07/01/2025 às 15h42.

‘Convite para a extrema direita’, diz Governo Lula sobre fim da checagem na Meta

Secretário de Políticas Digitais, João Brandt, criticou decisão anunciada por Mark Zuckerberg nesta terça-feira

Redação
Foto: Reprodução/Redes sociais

 

O secretário de Políticas Digitais do Governo Lula, João Brandt, afirmou que a decisão da Meta de acabar com o sistema de checagem de fatos é “convite para ativismo da extrema direita”. A declaração foi dada nesta terça-feira (7), mesmo dia que Mark Zuckerberg, dono da plataforma, anunciou que o Facebook e o Instagram seguiriam o mesmo modelo do X (ex-Twitter).

“Significa um convite para o ativismo da extrema direita reforçar a utilização dessas redes como plataformas de sua ação política. […] Facebook e Instagram vão se tornar plataformas que vão dar total peso à liberdade de expressão individual e deixar de proteger outros direitos individuais e coletivos”, declarou Brandt em publicação no.

O próprio Zuckerberg afirmou que a medida será adotada primeiramente nos Estados Unidos. Depois, o sistema vai ser implantado em outros países. Dessa forma, o secretário do Governo Lula alfinetou o CEO da Meta, dizendo que seu anúncio estaria alinhado com o governo de Donald Trump, eleito presidente dos EUA.

“A declaração [de Zuckerberg] é explícita, sinaliza que a empresa não aceita a soberania dos países sobre o funcionamento do ambiente digital e soa como antecipação de ações que serão tomadas pelo governo Trump. A Meta vai asfixiar financeiramente as empresas de checagem de fatos, algo que vai afetar as operações delas dentro e fora das plataformas”, completou João Brandt.

Mais notícias

Este site armazena cookies para coletar informações e melhorar sua experiência de navegação. Gerencie seus cookies ou consulte nossa política.