Publicado em 14/11/2018 às 15h19.

Cuba decide deixar Mais Médicos após declarações de Bolsonaro

Segundo governo do país caribenho, presidente eleito fez "referências diretas, depreciativas e ameaçadoras"

Redação
Foto: Karina Zambrana/Ministério da Saúde
Foto: Karina Zambrana/Ministério da Saúde

 

O governo de Cuba anunciou, nesta quarta-feira (14), que decidiu sair do programa social Mais Médicos após “referências diretas, depreciativas e ameaçadoras” feitas pelo presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) à presença dos profissionais de saúde cubanos no Brasil.

O país caribenho envia profissionais para atuar no Sistema Único de Saúde (SUS) desde 2013, quando o governo da então presidente Dilma Rousseff (PT) criou o programa, que atende regiões carentes sem cobertura médica.

“O Ministério da Saúde Pública de Cuba tomou a decisão de não continuar participando do Programa Mais Médicos e assim comunicou à diretora da Organização Pan-Americana de Saúde [Opas] e aos líderes políticos brasileiros que fundaram e defenderam a iniciativa”, diz a nota do governo.

O comunicado não detalha a data em que os médicos cubanos deixarão de trabalhar no programa.

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