Publicado em 19/10/2020 às 19h20.

Damares defende prisão de Robinho em caso de estupro: ‘Querem mais o quê?’

Jogador brasileiro foi condenado na Itália por violência sexual de grupo quando ainda atuava no país

Redação
Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

 

A ministra Damares Alves (Mulher, Família e dos Direitos Humanos) defendeu prisão para jogador Robinho, condenado na Itália por violência sexual. Nesta segunda-feira (19), a auxiliar de Jair Bolsonaro participou de cerimônia no Palácio do Planalto.

A ministra ponderou que ainda cabe recurso da decisão, mas os áudios da investigação são claros sobre o envolvimento do jogador no crime.

“Cadeia, imediatamente. Eu não tenho outra palavra para falar. Ainda cabe recurso, mas o vazamento dos áudios, gente. Querem mais o quê? Cadeia. Nenhum estuprador pode ser aplaudido. O cara quer voltar para o campo para posar como herói?”, questionou a ministra. As informações são da Folha de S.Paulo.

A ministra parabenizou o Santos, que rescindiu contrato com o atleta após pressão dos patrocinadores. Damares afirmou que não devem ser feitas concessões a pessoas condenadas por crime de violência sexual e o cumprimento da pena deve ser imediato.

“Para todo mundo entender: esse é um crime que não merece nenhuma consideração ao abusador, ao estuprador. A gente não tem de fazer concessão com esse tipo de crime. Tem de cumprir a pena que é estabelecida, ou lá ou aqui, imediatamente”, acrescentou.

Segundo acusação do Ministério Público da Itália, Robinho e outros cinco homens violentaram uma jovem albanesa depois de a embebedaram. No primeiro julgamento, Robinho e o amigo Ricardo Falco foram condenados a nove anos de prisão e pagamento de indenização de 60 mil euros. A acusação foi baseada no depoimento da vítima e em conversas interceptadas do grupo de amigos sobre o ocorrido.

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