Publicado em 15/06/2025 às 15h00.

Datafolha: Maioria dos eleitores acredita que Lula será candidato em 2026

Outros 57% dos entrevistados dizem que ele não deveria disputar um novo mandato; veja números

Redação
Foto: Ricardo Stuckert/PR

 

Uma nova pesquisa do instituto Datafolha mostra que 66% dos brasileiros acreditam que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) será candidato à reeleição em 2026. O levantamento, divulgado no sábado (14), revela que, entre os entrevistados, 42% têm certeza de que o petista vai tentar um novo mandato, enquanto 24% consideram a possibilidade como provável. A pesquisa foi realizada com 2.004 pessoas com mais de 16 anos em 136 cidades do país, e a margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos.

Apesar da percepção majoritária de que Lula deve concorrer, 57% dos entrevistados dizem que ele não deveria disputar um novo mandato. Já 41% afirmam que são favoráveis à continuidade do atual presidente no cargo por mais quatro anos. O dado indica um certo cansaço de parte do eleitorado com relação à alternância no poder, mesmo entre aqueles que consideram provável a candidatura.

A pesquisa ocorre em meio a um cenário indefinido na direita, que ainda busca um nome competitivo para ocupar o espaço deixado por Jair Bolsonaro (PL), declarado inelegível até 2030 por decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Mesmo afastado das urnas, o ex-presidente segue como principal referência do campo conservador, sendo constantemente citado como articulador de futuras candidaturas. Entre os possíveis nomes cogitados por aliados, estão a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro, os filhos Flávio e Eduardo Bolsonaro, e o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos).

O levantamento também aponta um alto índice de rejeição à ideia de retorno de Bolsonaro: 67% dos entrevistados avaliam que o ex-presidente não deveria disputar novamente a Presidência, mesmo que estivesse elegível. A rejeição é ainda mais expressiva do que a observada em relação a Lula, o que evidencia a polarização persistente, mas com desgaste visível em ambas as lideranças.

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