Publicado em 31/05/2020 às 07h05.

Delegados e advogados apontam privilégio para depoimento de Weintraub

Ministro teve a chance de escolher local de depoimento, condição dada somente para autoridades

Redação
Foto: Reprodução/Twitter
Foto: Reprodução/Twitter

 

O poder concedido ao ministro da Educação, Abraham Weintraub, de escolher onde prestaria depoimento à Polícia Federal (PF) provocou estranheza entre delegados e advogados.

Ouvido após proferir ataques a ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), em reunião ministerial que ocorreu no dia 22 de abril, Weintraub escolheu a sede do próprio ministério em que atua para prestar esclarecimentos.

Contudo, segundo o Código de Processo Penal, somente autoridades na condição de testemunha podem combinar com o juiz do caso o local da oitiva.

Do outro lado, todavia, a assessoria da PF informou que não há vedação para se ajustar os detalhes da diligência.

No inquérito sobre ofensas a chineses, Celso de Mello (STF) foi enfático ao rechaçar um pedido da PGR, de que horário e data fossem ajustados entre as partes. A investigação também tem o ministro da Educação como alvo. As informações são da coluna Painel, da Folha de S.Paulo.

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