Publicado em 30/11/2020 às 15h44.

DEM está bastante dividido entre Doria e Huck para presidência em 2022, segundo coluna

De acordo com a colunista Vera Magalhães, caciques do Democratas estão se dividindo entre os nomes para o pleito

Redação
Foto: Reprodução/Redes sociais
Foto: Reprodução/Redes sociais

 

Apesar das eleições presidenciais estarem bastante distante, só ocorrendo em 2022, os bastidores dos grandes partidos já estão fervendo sobre as discussões em relação ao nome que será lançado. De acordo com a colunista Vera Magalhães, do jornal O Estado de S. Paulo, o Democratas está bastante dividido entre o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), e o apresentador de televisão Luciano Huck.

A colunista revela que os caciques do partido presidido pelo prefeito de Salvador, ACM Neto, já estão com uma divisão “avançada”. Além desses nomes, corre por fora o namoro com Ciro Gomes (PDT), mas o pedetista tem perdido força nos últimos tempos, diferente do nome de Luciano Huck que tem estado cada vez mais próximo do DEM. A expectativa é que esse seja o destino do apresentador, caso ele decida deixar a TV Globo e se aventurar na disputa pela presidência do País.

Ainda segundo Vera Magalhães, tem pesado nas discussões o fracaso nas urnas na campanha de Geraldo Alckmin (PSDB), quando o DEM, mesmo dividido resolveu apoiar os tucanos pela sétima vez e perderam feio. O argumento dos caciques do DEM que estão contra Doria é que ele tem um perfil muito “arrumadinho” e que seria difícil emplacar fora de São Paulo.

No caso de Huck, a falta de bagagem política poderia ser substituída pela popularidade dada pela televisão e por ter a sua imagem associada as causas sociais. Além disso, essa seria uma grande oportunidade do partido ter um nome próprio concorrendo ao cargo, o que não acontece desde 1989, com Aureliano Chaves.

Com o resultado nas eleições de 2020, Ciro perde força no debate dentro DEM, já que as urnas mostraram inclinação para a centro-direita. A avaliação do Democratas é que esse é o caminho para vencer Jair Bolsonaro, além do fato que a esquerda estará pulverizada com Guilherme Boulos (Psol), Ciro e o PT.

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