Publicado em 26/11/2015 às 15h18.

DEM quer posicionamento do Congresso em relação à Venezuela

Presidente do partido na Bahia, deputado federal José Carlos Aleluia (DEM) diz que a presidente Dilma é 'omissa' ao aceitar a violação dos direitos humanos pelo país vizinho

Hieros Vasconcelos

Opositor ferrenho à presidente Dilma Rousseff (PT), o deputado federal José Carlos Aleluia, comandante do DEM na Bahia, tem comemorado em suas redes sociais a vitória do presidente eleito na Argentina, Maurício Macri, no último dia 22, e criticado o governo brasileiro por ser omisso em relação aos “desrespeitos que ocorrem à democracia”, cometidos pela Venezuela. No pronunciamento de vitória, o novo comandante do país vizinho disse que irá pedir a suspensão da Venezuela no Mercosul, por causa de acusações de violação aos direitos humanos.

Segundo o parlamentar, o Democratas irá realizar pronunciamento para exigir “uma postura do Congresso Nacional” em repúdio à omissão de Dilma em relação ao país vizinho presidido por Nicolas Maduro.

“A Venezuela demonstra que a intenção de Maduro e de seus coletivos paramilitares é resistir pela tirania e pela violência. O Democratas vai se pronunciar sobre o assunto e exigir uma postura do Congresso Nacional em repúdio ao que está acontecendo. A omissão do governo Dilma com seu ‘amigo ideológico’ é ‘vergonhosa’”, escreveu Aleluia.

Para ele,  o novo presidente argentino tem demonstrado exemplo de compromisso com a liberdade e a democracia, enquanto Dilma faz política externa “submissa” aos interesses do Foro de São Paulo e de alinhados ideológicos do PT.

“Enquanto o governo brasileiro segue acovardado, o presidente eleito argentino Mauricio Macri acertadamente fala em impor sanções pesadas à Venezuela no Mercosul diante dos desrespeitos que ocorrem à democracia e aos direitos humanos”, acrescentou.

Ofensa – Na última quarta-feira (25), a segunda autoridade mais poderosa da Venezuela, Diosdado Cabello, chefe da Assembleia Nacional da Venezuela e vice-presidente do Partido Socialista, disse, durante encontro em Caracas, que o presidente da Argentina ofendeu a nação irmã, ao pedir a suspensão da Venezuela no Mercosul por causa de acusações de violação aos direitos humanos.

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