Publicado em 01/10/2025 às 19h09.

Deputado denuncia uso indevido da OPAS por ACM Neto e Bruno Reis

O parlamentar lembra que a própria OPAS, em nota oficial divulgada ontem, foi taxativa

Redação
Foto: Alex Black/bahia.ba

 

O deputado estadual Marcelino Galo (PT) disse hoje que repudia com veemência a iniciativa do ex-prefeito de Salvador ACM Neto e do atual prefeito Bruno Reis, que, de acordo com ele, tentaram usar indevidamente o nome da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) para dar peso a uma mentira política.

O parlamentar lembra que a própria OPAS, em nota oficial divulgada ontem, foi taxativa: A Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) esclarece que não tem qualquer participação no evento ‘S.O.S Bahia – Caminhos para Mudar a Saúde Pública do Nosso Estado’, organizado pela Fundação Índigo e União Brasil.

A OPAS coopera tecnicamente há anos com o estado da Bahia, tanto aportando conhecimentos quanto aprendendo e compartilhando com outros países as experiências bem-sucedidas do Governo da Bahia, como as policlínicas regionais de saúde.”

O deputado ressaltou que a nota oficial desmonta de forma inequívoca a farsa montada por Neto e repetida por Bruno Reis. “ACM Neto falsificou deliberadamente a informação. Não se trata de engano, mas de manipulação grosseira. É desrespeito com a OPAS, com a Bahia e com a inteligência do povo. Quando um político forja fatos para se beneficiar, deixa de fazer política e passa a enganar a sociedade”, declarou.

Indignado, o parlamentar também criticou Bruno Reis por ecoar a mentira: “É vergonhoso ver um prefeito de Salvador repetir uma invenção fabricada. Isso revela não apenas fragilidade política, mas irresponsabilidade com a população que merece respeito e verdade.”

Galo disse  ainda que a fraude não se restringiu ao documento apresentado por Neto: o próprio evento em que a falsa narrativa foi sustentada não passava de uma peça de marketing mal ensaiada, sem propósito real. “Foi um espetáculo deprimente, uma encenação vazia. Confesso que senti vergonha alheia. O tamanho do mico foi proporcional ao vazio de conteúdo”, afirmou.

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