Deputados bolsonaristas justificam ausência em votação de Binho Galinha

Após a ausência dos deputados estaduais bolsonaristas na sessão extraordinária que manteve a prisão do deputado Binho Galinha (PRD), por 34 votos a favor, 18 pela revogação e uma abstenção , Diego Castro e Leandro de Jesus explicaram os motivos ao bahia.ba.

O deputado Leandro de Jesus (PL) afirmou, em entrevista que não compareceu por compromissos previamente marcados no interior do estado. “Eu já tinha uma agenda aqui no extremo sul da Bahia, organizada há mais de um mês. Compromissos inúmeros que envolvem pessoas, produtores, enfim, tudo já programado em várias cidades”, explicou.

O parlamentar também destacou que o caso de Binho Galinha seria um assunto da base governista.“Ele é da base do governo, fez campanha para Jerônimo, fez campanha para Lula. Então o governo tem maioria para fazer o que quer na Casa, que resolva. Por esses dois motivos muito simples, mantive minha palavra com as pessoas aqui”, afirmou.

Já o deputado Diego Castro (PL) também justificou a ausência, alegando que estava em compromissos no sudoeste do estado.

“Eu não consegui participar porque já tinha uma agenda programada há 20 dias, com encontros e até entrega de equipamentos de saúde. Estou aqui na cidade de Planalto, vou fazer essa entrega neste horário. Ontem estive em Jequié, hoje em Planalto, mais tarde vou para Conquista e depois para Berimbau. A notícia da sessão extraordinária chegou na quarta-feira, e eu não tive como desmarcar. Diferente dos deputados governistas, eu preciso dar atenção às minhas bases”, declarou.

Binho Galinha

A Assembleia Legislativa da Bahia (ALBA) decidiu pela manutenção da prisão do deputado Kléber Cristian Escolano de Almeida, o Binho Galinha (PRD). Em sessão extraordinária nesta sexta-feira (10), os parlamentares formaram maioria em votação secreta.

A ALBA é formada por 63 deputados. Dez estavam ausentes na sessão. Dentre os 53 deputados que votaram, um foi pela abstenção, 34 pela manutenção da prisão e 18 pela revogação.