Publicado em 29/12/2022 às 09h02.

Dino comenta operação contra bolsonaristas: ‘Liberdade de expressão não abrange terrorismo’

Ação conjunta da PF e da Polícia Civil do DF cumpre mandados de prisão e busca e apreensão em Rondônia, Pará, Mato Grosso, Tocantins, Ceará, São Paulo, Rio de Janeiro e no DF

Jamile Amine
Foto: Renato Alves/ Agência Brasília
Foto: Renato Alves/ Agência Brasília

 

Indicado para comandar o Ministério da Justiça no governo do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Flávio Dino (PSB-MA) se manifestou a respeito da “Operação Nero”, deflagrada nesta quinta-feira (29) pela Polícia Federal (PF) e a Polícia Civil do Distrito Federal, mirando bolsonaristas suspeitos de participar de atos criminosos em Brasília no último dia 12 de dezembro.

“Liberdade de expressão não abrange terrorismo”, afirmou o futuro ministro em publicação no Twitter. Ao comentar a operação, que inclui o cumprimento de 32 mandados de busca e apreensão e de prisão em Rondônia, Pará, Mato Grosso, Tocantins, Ceará, São Paulo, Rio de Janeiro e no DF, ele destacou que “as ações policiais em curso visam garantir o Estado de Direito, na dimensão fundamental da proteção à vida e ao patrimônio”.

Dino argumentou ainda que “motivos políticos não legitimam incêndios criminosos, ataques à sede da Polícia Federal, depredações, bombas”, ao citar alguns dos atos cometidos por apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (PL) descontentes com a vitória de Lula nas eleições.
Operação Nero

A operação deflagrada nesta quinta (29) visa identificar e prender os envolvidos na invasão ao Edifício-Sede da PF e em atos de vandalismo, no dia 12 de dezembro, na capital federal.

As investigações buscam identificar e individualizar as condutas dos suspeitos de depredar bens públicos e particulares, fornecer recursos para os atos criminosos ou, ainda, incitar a prática de vandalismo.

Os crimes objetos da apuração são de dano qualificado, incêndio majorado, associação criminosa, abolição violenta do Estado Democrático de Direito e golpe de Estado, cujas penas máximas somadas atingem 34 anos de prisão.

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