Publicado em 23/05/2025 às 10h39.

Eduardo Bolsonaro deve retornar ao Brasil após vencimento de sua licença, diz presidente do PL

Valdemar Costa Neto também não descartou uma candidatura de Bolsonaro, e afirmou que acredita que o ex-presidente pode reverter sua inelegibilidade

Redação
Foto: Foto: Alan Santos/PR

 

O presidente nacional do PL, Valdemar Costa Neto, afirmou na quinta-feira (22) que o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) deve retornar ao Brasil de sua licença nos Estados Unidos, e retomar seu mandato de deputado federal. O filho “03” do ex-presidente Jair Bolsonaro deixou o país no dia 27 de fevereiro, alegando que estava sendo perseguido pelo Supremo Tribunal Federal (STF).

“Depois de quatro meses ele vai voltar, lógico. Tem que continuar o trabalho dele. Deve voltar quando vencer a licença de quatro meses” disse o dirigente, na chegada ao evento de filiação de Guilherme Derrite, secretário de Segurança Pública de São Paulo, que trocou o PL pelo PP, na capital paulista.

Segundo matéria do InfoMoney, quando questionado sobre a demissão de Wajngarten, após vazarem conversas com o ex-ajudante de ordens Mauro Cid sobre uma eventual candidatura de Michelle Bolsonaro em 2026, Valdemar preferiu não fazer comentários.

“É um fato passageiro e não quero fazer mais comentário, se não eu fico mal de um lado ou de outro”, declarou o presidente do PL. Na ocasião, Cid e Wajngarten teriam concordado que Lula seria uma melhor opção do que a ex-primeira dama.

Ainda sobre 2026, o dirigente afirmou que a definição de quem será o candidato a presidente, incluindo um eventual aval a Michelle, cabe inteiramente a Bolsonaro. “Quem vai falar quem é o candidato a presidente é o Bolsonaro, porque ele é o dono dos votos”, disse ele.

Apesar disso, o presidente do PL não descartou uma candidatura do próprio Bolsonaro e afirmou acreditar que o ex-presidente pode reverter o revés na Justiça Eleitoral e se tornar inelegível, além de ser absolvido no processo sobre a trama golpista, que corre no Supremo Tribunal Federal (STF). Apesar disso, admite a pressão de terceiros em cima dele para abrir mão da candidatura.

“Estão pressionando para ele falar agora. Quando Lula estava preso, achavam que ele ia ser candidato? O Bolsonaro vai trabalhar pra ser candidato. Acredito que esse processo possa acabar de maneira que ele possa passar tranquilo, apesar dos aborrecimentos”, declarou o dirigente.

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