Publicado em 26/02/2019 às 14h42.

Em Itaipu, Bolsonaro exalta militares e chama ditador paraguaio de estadista

Chefe do Palácio do Planalto participou da posse da nova diretoria da usina, ao lado do presidente paraguaio Mario Abdo Benítez

Redação
bolsonaro mario abdo foto twitter
Foto: Reprodução / Twitter

 

O presidente Jair Bolsonaro exaltou governantes das ditaduras brasileira e paraguaia nesta terça-feira (26), durante posse da nova diretoria da usina de Itaipu.

O novo diretor-geral brasileiro da empresa é o general Joaquim Silva e Luna, que foi ministro da Defesa de Michel Temer (MDB) no ano passado.

Também tomou posse o vice-almirante Anatalício Risden Júnior, militar da reserva da Marinha, como diretor financeiro executivo.

“Eu queria relembrar aqueles que realmente foram os responsáveis por essa obra. Isso tudo, as primeiras tratativas, começaram ainda lá atrás, no governo do marechal Castelo Branco”, disse Bolsonaro, ao destacar que o militar, primeiro presidente do regime militar, foi eleito “à luz da Constituição vigente naquele momento”.

Castelo Branco foi eleito de forma indireta pelo Congresso em 11 de abril de 1964, dias após o golpe que depôs o então presidente João Goulart.

O chefe do Palácio do Planalto também chamou de “estadista” o ditador paraguaio Alfredo Stroessner (1954-1989).

“Isso tudo não seria suficiente se não tivesse, do lado de cá [paraguaio], um homem de visão, um estadista, que sabia perfeitamente que seu país, o Paraguai, só poderia prosseguir, progredir, se tivesse energia. Aqui também a minha homenagem ao nosso general Alfredo Stroessner”, discursou, ao lado do presidente do Paraguai, Mario Abdo Benítez.

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