Publicado em 09/02/2023 às 08h05.

Emas da Presidência morrem após alimentação inadequada

Atual governo afirmou que está avaliando medidas para evitar novas mortes

Redação
Foto: Ichiro Guerra/PR

 

Duas emas da Presidência da República morreram em janeiro com quadro de excesso de gordura. Conforme o portal UOL, que obteve documentos do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e da Casa Civil, os animais estavam sem acompanhamento veterinário, se alimentando com restos de comida humana e, em sua maioria, em instalações inadequadas, durante o governo de Jair Bolsonaro (PL).

O novo governo federal revelou, ainda, que a gestão Bolsonaro destinou apenas um terço do orçamento anual necessário para a manutenção dos animais. Enquanto o gasto estimado dos animais instalados nos palácios presidenciais é 20 mil grãos por ano, o destinado em 2022 foi de apenas 7 mil.

O atual governo afirmou que está avaliando medidas para evitar novas mortes. Os dois animais mortos estavam na Granja do Torto, uma das residências oficiais da presidência, ocupada até o meio de dezembro pelo ex-ministro da Economia Paulo Guedes.

Nas últimas semanas, alguns animais foram encaminhados ao Zoológico de Brasília, sob acompanhamento do Ibama, para ficarem em ambientes adequados. Atualmente, há 17 emas na Granja do Torto e 38 no Palácio da Alvorada.

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