Publicado em 10/12/2022 às 10h30.

Equipe de transição de Lula sugere reajustar bolsa estudantil em 40%

Cerca de 200 mil estudantes de mestrado, doutorado, pós-doutorado e de residência pedagógica recebem o auxílio no país

Redação
Foto: Marcelo Casal Jr/Agência Brasil
Foto: Marcelo Casal Jr/Agência Brasil

 

O grupo de educação da transição do governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) prevê um aumento de pelo menos 40% para as bolsas dadas pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes). Segundo informações do Estadão, a decisão foi tomada em reunião na manhã de sexta-feira (9), e deve constar do relatório final da equipe, que será entregue nesta domingo (11).

Cerca de 200 mil estudantes de mestrado, doutorado, pós-doutorado e de residência pedagógica recebem o auxílio no país, que não tem reajuste desde 2013. Nesta semana, eles deixaram de receber a bolsa porque um decreto do presidente Jair Bolsonaro (PL) zerou o caixa do Ministério de Educação (MEC).

No fim da tarde de quinta-feira (9), no entanto, após pressão, o ministro da Educação, Victor Godoy, anunciou que os recursos foram desbloqueados.

O valor da bolsa de mestrado atualmente é de R$ 1,5 mil mensais; a de doutorado, R$ 2,2 mil. Com 40% de aumento, ficariam em R$ 2,1 mil e R$ 3.080 respectivamente. A Fapesp, por exemplo, do Estado de São Paulo, paga até R$ 4,2 mil para doutorandos. Quando recebem o auxílio, os pesquisadores não podem ter outra atividade remunerada.

Para o presidente da Associação Nacional de Pós Graduandos (ANPG), Rogean Vinícius Santos Soares, o reajuste seria um “alívio”, apesar da defasagem do valor da bolsas ser estimada em 75%.

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