Publicado em 24/01/2025 às 08h55.

Ex-diretora da PF diz que Bahia era uma das preocupações de Torres no 2º turno das eleições 

De acordo com a Marília Alencar, o estado entrou no radar do então ministro devido ao número de eleitores de Luiz Inácio Lula da Silva

Redação
Foto: TV Câmara/Reprodução

 

A ex-diretora do Ministério da Justiça, Marília Alencar, afirmou à Polícia Federal (PF) que o seu então chefe em 2022, o ministro da Justiça, Anderson Torres, determinou o aumento das equipes de seguranças nas ruas no segundo turno da eleição presidencial. As informações são do UOL.

Para a PF, Marília Alencar revelou que Anderson Torres tentou alterar o planejamento feito pela corporação para o dia. A Polícia Federal avalia que as medidas tinham como objetivo interferir no resultado do segundo turno para favorecer o então presidente Jair Bolsonaro (PL).

Em seu último depoimento à PF, Marília, que era uma pessoa de confiança de Anderson Torres, alegou que o ex-ministro mentiu ao dizer que ela teria agido por conta própria. 

A ex-diretora alegou que Torres promoveu ainda uma reunião após o primeiro turno das eleições com com integrantes do ministério e os diretores da Polícia Federal e da Polícia Rodoviária Federal (PRF) para aumentar o número de agentes nas ruas. 

Havia ainda por parte do ministro uma preocupação maior com a Bahia, devido a concentração de eleitores do então candidato Luiz Inácio Lula da Silva (PT). 

Durante uma visita ao estado antes do segundo turno da eleição, Torres teria telefonado para Marília Alencar para pedir uma cópia da planilha com a sugestão de planejamento da equipe na Bahia. 

Segundo a Polícia Federal, Anderson Torres se baseava em notícias falsas sobre compra de votos para pedir aumento da atuação da PF em determinadas regiões, principalmente na Bahia.

 

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