Publicado em 02/10/2024 às 16h19.

Ex-vereador do PT e filho devem ir a júri por agressão a bolsonarista

Maninho do PT e o filho dele, Leandro Marinho, são réus por tentativa de homicídio do empresário Carlos Alberto Bettoni

Redação
Foto: Ministério da Justiça e Segurança Pública

 

O ex-vereador de Diadema (SP) Manoel Eduardo Marinho, conhecido como Maninho do PT, e o filho dele Leandro Eduardo Marinho devem ser levados a júri popular. Ambos são réus por tentativa de homicídio do empresário Carlos Alberto Bettoni em ato em frente ao Instituto Lula em 2018. A decisão é Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP).

O relator, desembargador Ruy Alberto Cavalheiro, afirmou haver indícios suficientes da ocorrência de dolo eventual —quando os agentes assumem o risco do resultado— e que os réus não trouxeram provas que afastassem a culpabilidade.

De acordo com o magistrado, ficou evidente “a motivação do delito, como sendo política, diante da intolerância, diante de opiniões diversas, e o emprego de meio cruel, consistente em terem os réus empurrado a vítima em direção à via pública, por onde trafegavam veículos”.

Manoel e Leandro são suspeitos de tentativa de homicídio por motivo torpe e com emprego de meio cruel. A reportagem da Folha tentou contato com a defesa, mas não obteve retorno.

O caso – O episódio ocorreu em 5 de abril daquele ano, quando Sergio Moro, à época juiz federal, mandou prender Lula na esteira da Operação Lava Jato. A denúncia do Ministério Público narra que havia uma manifestação no local, e as pessoas estavam divididas entre apoiadores e críticos do petista.

Nesse contexto, os acusados teriam agredido Bettoni, com chutes, empurrões e pontapés, até o momento em que chegaram à via pública, quando então a vítima foi empurrada mais uma vez, batendo a cabeça em um caminhão que passava por ali. O empresário sofreu traumatismo craniano e hemorragia decorrente da lesão.

 

 

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