Publicado em 20/03/2023 às 13h20.

Fabíola descarta apoio à reeleição de Bruno mesmo com federação PSB-PDT: sairia do partido

‘Seria contrário a tudo que a gente vem defendendo aqui na Bahia’, disse a deputada, ao reafirmar lealdade à base de Jerônimo e Lula

Jamile Amine
Foto: Jamile Amine / bahia.ba

 

Em meio às negociações em âmbito nacional para a formação uma federação entre PSB e PDT, a deputada estadual Fabíola Mansur (PSB) descarta, de forma veemente, deixar a base do governador Jerônimo Rodrigues (PT) e apoiar a reeleição do prefeito de Salvador, Bruno Reis (UB), em 2024, caso a união seja formalizada.

“Se isso acontecer, na janela eu poderia sair do partido porque não tem condição, seria contrário a tudo que a gente vem defendendo aqui na Bahia”, declarou a parlamentar em entrevista ao bahia.ba, nesta segunda-feira (20), que defendeu como “solução temporária” para os entraves regionais a formação de um bloco entre as siglas no Congresso Nacional.

“Já que os dois partidos são semelhantes ideologicamente, estão do lado do lula, fazer esse bloco seria tipo um namoro pra depois casar”, sugeriu Fabíola, ressaltando que uma aliança entre PSB e PDT seria benéfico para superar cláusulas de barreira e ampliar as bancadas.

Ao reiterar a impossibilidade de apoiar Bruno Reis, que tem como vice-prefeita Ana Paula Matos, filiada ao PDT, ela cogita convencer o partido de fazer o movimento inverso. “A gente espera que a gente possa convencer o contrário, deles virem apoiar o candidato da base de Lula e de Jerônimo”, disse a deputada, que admite a dificuldade de materializar este cenário e, por isso, aposta mais no bloco partidário.

“Claro que isso é um complicador, uma turbulência, mas nada que um bom diálogo e uma tentativa real de se encontrar um um consenso não resolvam”, disse Fabíola Mansur sobre as eleições municipais de 2024 com uma eventual federação entre as duas siglas.

“Então nós não temos bola de cristal, o importante é o seguinte: é vontade dos partidos que ideologicamente são campos muito similares, com a história de Brizola, Arraes, Eduardo Campos”, pontuou, a parlamentar baiana, que aguarda as soluções tomadas pelas executivas nacionais das legendas para visualizar o cenário para o próximo pleito.

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