Publicado em 21/06/2019 às 10h22.

Ficha corrida de Fabrício Queiroz também tem agressão e morte, diz revista

Reportagem da Veja revela que ex-faz-tudo da família Bolsonaro coleciona mais de 20 boletins de ocorrência e ao menos uma dezena de inquéritos

Redação
Foto: Reprodução/Arquivo Pessoal
Foto: Reprodução/Arquivo Pessoal

 

A vida pregressa do policial militar Fabrício Queiroz esconde a anotação de um homicídio, 20 boletins de ocorrência e ao menos uma dezena de inquéritos, diz reportagem da revista Veja que chega às bancas.

De acordo com a publicação, o ex-assessor do hoje senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ) divide parte de sua sua ficha corrida com Adriano Magalhães da Nóbrega, o temido chefe da milícia de Rio das Pedras, Zona Oeste do Rio, foragido desde janeiro.

Segundo a Veja, a Queiroz também são atribuídos pelo menos dois supostos autos de resistência com sua participação —um ocorrido em 2002 e o outro em maio de 2003, pouco depois de ele conhecer Adriano nas fileiras do 18º Batalhão, em Jacarepaguá. Ambos trabalharam juntos na unidade por apenas seis meses.

De acordo com a reportagem, os laços de amizade daquele período, no entanto, foram intensos: anos mais tarde, Queiroz recrutou a mãe e a esposa do miliciano, que à época já era notório no submundo do crime, para trabalharem com ele no gabinete de Flávio Bolsonaro, quando este ainda era deputado estadual no Rio de Janeiro.

Ambas são suspeitas de integrar um esquema investigado pelo Ministério Público no qual Queiroz comandaria a coleta e repasse de dinheiro público dentro do gabinete do “01”.

A revista também destaca que, além dos vínculos com o mais procurado miliciano do Rio, Queiroz transparece a imagem de um homem temido, violento até com a mulher, e que tem diversos “rolos” a explicar.

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