Publicado em 01/06/2023 às 14h10.

Florence defende articulação política do governo federal: ‘vitórias estratégicas’

Para o secretário e deputado licenciado, governo está estabilizando a política e a economia mesmo com ampla minoria parlamentar dos partidos que apoiaram Lula

Adriano Villela / João Guerra
Foto: Matheus Morais/bahia.ba

 

O secretário da Casa Civil do governo estadual e deputado federal licenciado, Afonso Florence (PT), defendeu nesta quinta-feira (1º), a articulação política do governo federal. O diálogo do presidente Lula com o Congresso foi questionado durante a tramitação da medida provisória que reestrutura a Esplanada do Ministério, aprovada na Câmara apenas na quarta-feira (31),no limite do prazo para evitar que a MP perdesse a vigência.

“Os dados da realidade que eu considero apontam em outro juízo, em outra direção. Ao invés de crise e derrotas, êxito e vitórias”, disse Florence, em conversa com a imprensa durante o lançamento do programa Bahia +Verde. O secretário petista destaca que o arco de partidos de apoio ao então candidato a presidente Luiz Inácio Lula da Silva elegeu cerca de 130 parlamentares no primeiro turno das eleições de 2022. A Câmara tem 513 cadeiras.

Ainda assim, prosseguiu Florence, o governo atual aprovou a PEC da Transição – abrindo espaço para o pagamento do Bolsa Família conforme promessa de campanha do atual presidente – e, na Câmara, já aprovou as novas regras fiscais e, agora, a MP dos ministérios. “São vitórias estratégicas tendo uma ampla minoria parlamentar de sustentação”.

Para Afonso Florence, a articulação do governo Lula tem “jogado o jogo” do chamado governo de coalisão. “Fizemos tudo com muita transparência. Negociamos com Arthur Lira (PP-AL, presidente da Câmara) e com a União Brasil, estamos negociando com o Partido Liberal, Partido Progressistas, votações específicas”.

O secretário baiano acrescentou que o governo federal estabilizou o país após os atos golpistas de 8 de janeiro – quando foram vandalizadas as sedes do Congresso, do Executivo Federal e do Supremo Tribunal Federal – e também está estabilizando a economia, por meio de medidas como as novas regras fiscais e a volta da política de valorização do salário mínimo.

Mais notícias

Este site armazena cookies para coletar informações e melhorar sua experiência de navegação. Gerencie seus cookies ou consulte nossa política.