Publicado em 09/07/2025 às 08h35.

Governo faz previsão de aumento do salário mínimo para 2026; saiba valor

De acordo com a ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, o Brasil terá o “maior salário-mínimo dos últimos 50 anos em termos reais"

Redação
Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

 

A ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet (MDB), afirmou que, em 2026, o Brasil terá o “maior salário-mínimo dos últimos 50 anos em termos reais”. Atualmente, o salário mínimo é de R$ 1.518,00 e, para o ano que vem, está previsto para chegar a R$ 1.630,00. A declaração da titular da pasta ocorreu na terça-feira (8) durante uma audiência pública na Comissão Mista de Orçamento (CMO) do Congresso Nacional.

Na comissão, Simone Tebet explicou que cada real de aumento no salário mínimo possui impacto direto de R$ 420 milhões nas despesas públicas, devido a benefícios vinculados como aposentadorias e abonos. A proposta está em discussão no Congresso Nacional. 

A emedebista pontuou que as projeções orçamentárias para o ano que vem estão sendo feitas com “muito realismo”, uma vez que o Executivo tem como compromisso o cumprimento das regras do Arcabouço Fiscal e com a sustentabilidade da dívida pública. 

Para 2026, a projeção é que as receitas primárias cheguem a R$ 3,197 trilhões (23,3% do PIB). Do total, R$ 2,107 trilhões (15,4% do PIB) se referem às receitas administradas pela Receita Federal. Para as despesas obrigatórias e discricionárias serão destinados R$ 2,385 trilhões (17,4% do PIB) e R$ 208 bilhões (1,5% do PIB), respectivamente. 

A audiência pública da CMO foi realizada para debater o projeto de Lei das Diretrizes Orçamentárias (PLDO) de 2026, enviado ao Congresso Nacional em abril. A proposta tem como um dos destaques a meta de resultado primário de superávit R$ 34,3 bilhões, que corresponde a  0,25% do Produto Interno Bruto (PIB).

Desafios orçamentários 

Durante a participação na comissão, Simone Tebet classificou as metas para 2026 como “desafiadoras”, mas baseadas em cálculos realistas. Segundo a emedebista, “os cálculos estão muito bem assentados em evidências”.

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