Governo Lula anuncia 130 mil novas moradias pelo Minha Casa, Minha Vida

Ampliação do programa habitacional terá investimento de R$ 14,8 bilhões e incluirá reajuste no valor máximo das unidades

Redação

Durante encontro com prefeitos nesta terça-feira (20), o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) anunciou a inclusão de 130 mil novas unidades habitacionais no programa Minha Casa, Minha Vida. De acordo com o ministro das Cidades, Jader Filho, a partir de 28 de maio, prefeitos, governadores e empresas poderão se inscrever na seleção do programa.

A expansão do programa contará com um investimento de R$ 14,8 bilhões, valor já previsto no Orçamento de 2025, por meio do Fundo de Arrendamento Residencial (FAR). O anúncio ocorreu na abertura da 26ª edição da Marcha a Brasília em Defesa dos Municípios, organizada pela Confederação Nacional de Municípios (CNM).

As novas unidades habitacionais serão voltadas para famílias da Faixa 1 do programa, com renda mensal bruta de até R$ 2.640. Serão 20 mil moradias destinadas a municípios com até 50 mil habitantes, e as outras 110 mil a cidades com população superior a esse número.

O governo também anunciou um reajuste nos valores máximos das unidades que podem ser financiadas pelo programa. Veja os novos limites:

Casas: o valor limite será ampliado de R$ 170 mil para R$ 175 mil. Na região Norte, o teto será de R$ 178 mil.
Apartamentos: o limite aumentará de R$ 170 mil para R$ 180 mil. Na região Norte, poderá chegar a R$ 193 mil.

Segundo o ministro Jader Filho, o presidente Lula estabeleceu como meta a entrega de 2 milhões de casas em quatro anos. Até o momento, 1,5 milhão já foram alcançadas. A nova projeção amplia o objetivo para cerca de 3 milhões de moradias no mesmo período.

Ainda durante o evento, o presidente Lula comentou sobre o lançamento de um programa de crédito voltado para reformas residenciais. “O cidadão que quiser reformar a sua casa, fazer uma garagem, um quarto ou um banheiro, terá o direito de buscar crédito com os juros mais baixos possíveis”, afirmou.

Segundo Jader Filho, a proposta aguarda aprovação final da Presidência e será financiada com recursos do Fundo Social.