Publicado em 16/05/2024 às 13h11.

Governo promete todos os projetos para o RS aprovados em até seis meses

Ministério extraordinário comandado por Paulo Pimenta terá duas frentes de atuação: reconstrução e prevenção

Redação
Foto: Lucas Leffa

 

O ministro da Secretaria Extraordinária para Apoio à Reconstrução do Rio Grande do Sul, Paulo Pimenta, afirmou que todos os projetos para reconstrução das cidades afetadas pelas enchentes no estado e para prevenção de novos desastres terão que estar aprovados em até seis meses, de acordo com informações da CNN Brasil.

“Esse é o prazo que estou estabelecendo. Quero um prazo de quatro a seis meses para que todos os projetos em todas as áreas estejam aprovados e, com isso, possa voltar para assumir definitivamente a Secom (Secretaria de Comunicação Social da Presidência) e aí cada ministério acompanhar a parte da execução em todas as áreas”, disse o Ministro.

Medida provisória editada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) prevê a existência da nova pasta até fevereiro do ano que vem.

De acordo com Pimenta, o ministério terá duas frentes de atuação que serão tocadas por ele ao mesmo tempo: uma voltada para ajuda emergencial e reconstrução das cidades; e outra linha concentrada na prevenção “para que uma tragédia como essa nunca mais se repita”.

“Não é um ministério executor, é um ministério de coordenação, formulação e articulação das ações do governo”, ressaltou.

Para isso, ele vai comandar o diálogo com as prefeituras, com o governo do Estado, com diversos setores da sociedade civil, selecionar projetos e demandas e articular com todos os ministérios. Isso vale para as mais diversas áreas, como setor empresarial, agropecuário, da saúde, de educação, entre outros.

O ministro explicou como será a atuação de prevenção. “O presidente Lula quer fazer um grande estudo para um projeto definitivo para que essa situação nunca mais se repita. Vou coordenar também a contratação desse estudo definitivo para uma solução estrutural.”

A pasta terá um secretário-executivo, mais dez cargos comissionados. De acordo com o ministro, ele vai escolher profissionais com perfil técnico.

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