Publicado em 22/10/2025 às 08h57.

Governos do Brasil e EUA definem data para encontro entre Lula e Trump

Encontro ocorrerá no dia de abertura da Cúpula da Asean, na Malásia

Redação
Fotomontagem: Ricardo Stuckert/Presidência da República e Reprodução/Instagram/Donald Trump

 

Os governos do Brasil e dos Estados Unidos definiram uma data para o encontro presencial entre os presidentes Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Donald Trump. A reunião ocorrerá no próximo domingo (26), mesmo dia da abertura da cúpula da Associação de Nações do Sudeste Asiático (Asean), na Malásia, a qual ambos os líderes devem participar.

Apenas o horário da reunião está pendente, de acordo com diplomatas com conhecimento no assunto. A agenda de Lula para o dia 26 tem sido preparada com diversas reuniões bilaterais. Além de Trump, o presidente brasileiro deve se encontrar com o primeiro-ministro da Índia, Narendra Modi e com outros líderes da região.

Com uma diferença de 11 horas no fuso horário entre Kuala Lumpur (Malásia) e Brasília, o encontro de Lula e Trump deve ocorrer na tarde de domingo na Malásia, o equivalente as primeiras horas do dia aqui no Brasil.

O encontro entre os presidentes do Brasil e dos Estados Unidos está sendo preparado pelas chancelarias dos dois países. Há cerca de duas semanas, eles conversaram por telefone durante meia hora. O diálogo foi seguido por uma reunião em Washington, na última quinta-feira (15), entre o ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, e o secretário de Estado americano, Marco Rubio.

Nos dois casos, o foco foi a economia e as tarifas impostas por Trump. Outros temas centrais do desentendimento entre Washington e Brasília, como o julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), amplamente criticado por Trump, não foram tratados.

Autoridades que acompanham o tema em Brasília avaliam que a reunião poderá marcar o início de uma mudança na relação bilateral, abrindo caminho para negociações comerciais e um diálogo político mais estável. A expectativa é de que haja disposição de ambos os lados para superar a pior crise em mais de 200 anos de relações entre Brasil e Estados Unidos.

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