Publicado em 07/08/2025 às 14h18.

Hugo Motta nega acordo com oposição para desocupação do plenário

O presidente também afirmou que tomará providências em relação aos deputados que impediram a realização das sessões na Casa

Redação
Foto: Mário Agra/Câmara dos Deputados

 

Em meio ao encerramento da ocupação do plenário por deputados da oposição no Congresso, o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos), negou nesta quinta-feira (7) ter negociado a votação de projetos com parlamentares em troca da desocupação do espaço.

O presidente também afirmou que tomará providências em relação aos deputados que impediram a realização das sessões na Casa.

Nesta quarta-feira (6), parlamentares da oposição bolsonarista deixaram a Mesa da Câmara após quase dois dias de protesto contra a prisão domiciliar do ex-presidente, determinada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes.

“A presidência da Câmara é inegociável. Quero que isso fique bem claro. As matérias que estão sendo divulgadas sobre uma suposta negociação para que os trabalhos fossem retomados não têm vínculo com nenhuma pauta. O presidente da Câmara não negocia suas prerrogativas — nem com a oposição, nem com o governo, nem com absolutamente ninguém”, declarou Hugo Motta.

Entenda 

A crise teve início após a decretação da prisão domiciliar do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), na terça-feira (5). Desde então, deputados aliados ao ex-presidente ocupam as Mesas Diretoras da Câmara e do Senado, exigindo a votação de um chamado “pacote da paz”, que inclui o PL da anistia aos envolvidos nos atos de 8 de Janeiro, o fim do foro privilegiado e o impeachment do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal.

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