Publicado em 19/05/2019 às 16h00.

Janaína Pascoal: Bolsonaro deve ‘parar de fazer drama e trabalhar’

Deputada estadual foi cogitada como uma das opções do militar a vice presidente e criticou a manifestação marcada para acontecer no dia 26 de maio

Redação
Foto: Divulgação/ PSL
Foto: Divulgação/ PSL

 

A deputada estadual Janaína Paschoal (PSL-SP), surpreendeu seus eleitores ao se posicionar contra uma possível manifestação em apoio ao atual presidente Jair Bolsonaro (PSL), marcada para acontecer no dia 26 de maio.

Através das redes sociais, a política, que chegou a ser cogitada como uma das opções para preencher o cargo de vice presidente da chapa do militar, apontou Bolsonaro como o principal responsável pela crise atual do país e pediu para que ele se concentrasse em governar ao invés de convocar manifestações em sua defesa.

“Muitas pessoas bem intencionadas estão me escrevendo, de todos os cantos do país, pedindo áudios e vídeos, convocando para manifestações no próximo dia 26/05. Eu não vou gravar áudios, nem vídeos, por uma razão: essas manifestações não têm RACIONALIDADE. O Presidente foi eleito para GOVERNAR nas regras democráticas, nos termos da Constituição Federal. Propositalmente, ele está confundindo discussões democráticas com toma-lá-dá-cá”, escreveu a deputada.

Janaína culpou os filhos de Bolsonaro por colocarem o governo do militar em risco e pediu para que o presidente parasse de fazer drama e começasse a trabalhar.

“Estão causando um terrorismo onde não há! As pessoas estão apavoradas, escrevendo que nosso presidente está correndo risco. Ele não é amado pela esquerda, pelos formadores de opinião? É verdade. Mas quem o está colocando em risco é ele, os filhos dele e alguns assessores que o cercam. Acordem! Dia 26, se as ruas estiverem vazias, Bolsonaro perceberá que terá que parar de fazer drama para TRABALHAR!”, disse.

Nas redes sociais os eleitores de Bolsonaro se organizam para uma manifestação em apoio ao militar. Os seguidores do presidente eleito pontuam a reforma da previdência, o pacote anticrime do ministro Sérgio Moro e a MP 870, como os principais motivos para o manifesto, além do apoio ao governo de Bolsonaro.

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