Publicado em 12/02/2025 às 08h29.

Jaques Wagner diz que redução de penas do 8/1 é ‘pertinente’, mas rechaça anistia

Para senador e líder do governo, "tanto faz" se Jair Bolsonaro puder ou não concorrer às eleições de 2026

Redação
Foto: Agência Senado

 

O líder do governo no Senado, Jaques Wagner (PT-BA), admitiu que a redução das penas dos condenados pelos atos golpistas de 8 de janeiro de 2023 é algo “pertinente”, mas advertiu que anistiar esses crimes “é estimular [que aconteçam] outra vez”. A declaração foi dada em entrevista ao Estadão/Broadcast.

Contrariando muitos de seus aliados, Wagner disse que Bolsonaro não seria o único político competitivo na disputa contra Lula em 2026. Para ele, tanto faz se o ex-presidente for candidato ou não: quem ele escolher para ser seu candidato também será forte. “Não tenho essa torcida obsessiva, de que ele tem que ficar interditado porque não pode ser candidato. Sinceramente, para mim, não muda muito. Ele pode estar vitimizado na cabeça dos fanáticos que o acompanham e o nome que ele abençoar, eles vão (apoiar)”, afirmou Wagner.

O senador disse ainda que o presidente Lula deve manter o vice-presidente Geraldo Alckmin no Ministério Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), contrariando o desejo de uma possível ida do ex-presidente do Senado Rodrigo Pacheco (PSD-MG) para a Pasta. Ele arriscou mais alguns palpites na reforma ministerial que o governo pretende fazer em breve: disse que Lula não deve “mexer” em Rui Costa (Casa Civil), em Alexandre Silveira (Minas e Energia) nem no titular da Agricultura, Carlos Fávaro.

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