Publicado em 24/10/2025 às 10h51.

Jaques Wagner volta a defender fim da reeleição: ‘Assunto não pode ser só eleição’

O senador criticou eleições a cada dois anos, afirmando que isso prejudica o desenvolvimento de projetos

Heber Araújo
Foto: Jorge Jesus/bahia.ba

 

O senador e ex-governador da Bahia, Jaques Wagner (PT), voltou a defender a PEC 12/2022, que defende a unificação das eleições e o fim da reeleição de presidentes, governadores e prefeitos. A proposta em questão, também promove o aumento de quatro para cinco anos.  

“Os prefeitos que foram eleitos em 2024 acabaram de tomar posse, tão com 10 meses de governo, tanto dos novos como dos reeleitos. Qual a conversa na roda da política? É a eleição do ano que vem! Não tem quem aguente. Para administra é muito complicado. O assunto tem que ser o interesse da população e não só a eleição”, disse.  

Segundo líder do governo Lula no Senado, para se desenvolver um projeto para a população ou uma obra uma obra de grande magnitude é preciso de tempo e amadurecimento, mas uma eleição de dois em dois anos atrapalha. O senador ainda afirmou que no ano que vem, projetos importantes serão travados, visto que a grande maioria dos parlamentares estarão em meio a sua campanha de reeleição.  

“No ano que vem, de maio e junho para frente vai ser tchau e bença, porque o Senado não vai ter quórum, a Câmara não vai ter quórum, vai estar todo mundo preocupado com a eleição”, disse.  

A PEC da Reeleição, como ficou conhecida, aguarda ser pautada no Senado Federal, após ser aprovada na Comissão de Constituição de Justiça (CCJ) da casa legislativa. A proposta prevê que, se aprovada, a partir de 2034 as eleições serão gerais e unificadas.  

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