Publicado em 24/01/2025 às 11h38.

Jerônimo critica irregularidades administrativas em prefeituras e promete dossiê contra prefeitos

Governador afirmou que preparará um relatório detalhado sobre as irregularidades e dívidas, que será encaminhado ao MP e ao TCM

André Souza
Foto: Matheus Morais/bahia.ba

 

O governador da Bahia, Jerônimo Rodrigues (PT), fez duras críticas às dívidas milionárias e às irregularidades administrativas deixadas por prefeitos durante a transição de governos municipais no interior do estado, em cidades como Nazaré e Mutuípe.

Em entrevista para a rádio Andaiá FM na manhã desta sexta-feira (24), o governador apontou que a falta de responsabilidade na entrega dos cargos por parte de gestores municipais é um problema recorrente e prometeu tomar medidas enérgicas acionando o Ministério Publico e o Tribunal de Contas dos Municípios (TCM).

“A civilidade exige da gente transição, tem gente que senta na cadeira de prefeito ou de governador e parece que é dono, todo mundo sabe que é 4 anos e tem que botar na cabeça que quando a gente concorre uma eleição é pra ganhar ou pra perder, e quem perde tem que entregar o patrimônio publico ao que ganha”, declarou.

O governador também afirmou que não hesitará em apontar falhas e irregularidades dos prefeitos da sua base de apoio. “Eu não sentei na cadeira para passar a mão em quem faz coisas erradas. Os meus (prefeitos da base governista) também que fizeram isso, está errado”, afirmou.

Em relação às queixas de prefeitos sobre a situação financeira deixada pelos antecessores, o governador afirmou que não se omitirá diante dos problemas. “Eu como maior autoridade do estado da Bahia na política, não posso ouvir uma queixa dessa e cruzar os braços”.

O petista anunciou que, como medida inicial, preparará um relatório detalhado sobre as irregularidades e dívidas, que será encaminhado ao Ministério Público e ao Tribunal de Contas dos Municípios (TCM). “Eu tenho pra mim que o TCM precisa também compreender qual o lugar dele nesse aspecto, se ele é educativo, se ele é punitivo”, afirmou o governador, sugerindo que o órgão de fiscalização desempenhe um papel mais incisivo na resolução de casos de má administração.

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