Publicado em 15/09/2023 às 08h01. Atualizado em 15/09/2023 às 12h57.

Jerônimo diz que morte de agente federal é reação de criminosos à atuação da polícia

Governador lamentou episódio e afirmou que forças de segurança continuarão com operações

Matheus Morais / Alexandre Santos
Foto: Jorge Jesus/bahia.ba

 

O governador da Bahia, Jerônimo Rodrigues (PT), lamentou a morte de um policial federal durante uma megaoperação contra o tráfico de drogas na manhã desta sexta-feira (15), no bairro de Valéria, em Salvador. Ele afirmou que a investida é uma reação do crime organizado à atuação das forças de segurança. A declaração foi dada em entrevista à TV Bahia.

Quatro suspeitos acabaram mortos em confronto com policiais. Alvejados na ação, o policial civil Vockton Carvalho Freire e a policial federal Hosannah Caria Carneiro foram socorridos para o Hospital Geral do Estado (HGE). Não há informações sobre o estado de saúde deles.

“Nós não vamos dar guarida na Bahia a esse tipo de atuação. Hoje, por exemplo, eu quero me solidarizar aqui com a Polícia Federal. Nós perdemos um homem. A Polícia Federal perdeu o homem na iniciativa de uma operação de parceria com a polícia municipal [sic] e a Polícia Civil. É uma iniciativa da polícia desmontar essa atuação do crime organizado na Bahia em parceria com o governo federal”, disse Jerônimo.

“A inteligência trabalha… são informações sigilosas, não passam pela gente, nem pelo presidente, nem pelo governador, nem pelos ministros. São operações de trabalho. O que se cumpre é a determinação do presidente Lula, do ministro Flávio Dino e do governador Jerônimo e, naturalmente, do meu secretário Marcelo [Werner, da pasta de Segurança], pra que a gente não dê trégua”, acrescentou o governador.

Segundo Jerônimo, o ônibus incendiado em Castelo Branco, por volta de 4h30, foi uma tentativa de criminosos de desviar o foco da operação.

“Nesse período, por causa da nossa atuação, nós estamos vendo uma reação do próprio crime organizado. Eles botaram fogo em um ônibus pra tirar a atenção da polícia e da imprensa. Mas nós estamos no encalço deles. Nós não queremos e não determinamos que sejam trazidos corpos. Queremos trazê-los presos para que a gente possa, a partir dessas prisões, garantir mais informações e, daí, fazer uma operação com sucesso”, declarou o governador.

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