Publicado em 25/03/2025 às 14h49.

Jerônimo minimiza queda na popularidade e culpa impacto da imagem de Lula nas pesquisas

Governador da Bahia atribui aumento da rejeição ao reflexo negativo do presidente e diz que seguirá focado em entregas

Otávio Queiroz
Foto: Jorge Jesus/bahia.ba

 

O governador da Bahia, Jerônimo Rodrigues (PT), afirmou, na manhã desta terça-feira (24), que a queda em sua popularidade apontada por uma pesquisa do instituto Paraná Pesquisas está diretamente ligada à avaliação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

O levantamento mostra que 39% dos baianos avaliam negativamente sua gestão, enquanto 33,6% a consideram positiva. Já 25,7% classificam o governo como regular, e 1,6% não soube ou preferiu não opinar.

O chefe do Executivo estadual minimizou os números e afirmou que ainda não teve tempo de analisar a pesquisa em detalhes. “Não estudei a pesquisa ainda, ontem à tarde, à noite, foi quando eu mirei alguns dados. Eu estava no sábado passado, na sexta passada, tivemos acesso a uma pesquisa nossa, mais aprofundada sobre saúde, educação e segurança pública. Me animou bastante ver a manutenção da aceitação”, declarou, durante .

Apesar do aumento da rejeição ao seu governo, o governador atribuiu a queda à desvalorização da imagem do presidente. “O que eu vejo é que a avaliação do presidente Lula caiu e isso nos afeta diretamente. Estamos muito colados. Se o Lula cai na pesquisa, me puxa para baixo. Se o Lula sobe, me puxa para cima”, afirmou.

Mesmo diante da queda na popularidade, Jerônimo garantiu que seguirá focado no trabalho e na entrega de resultados. “O que interessa mais é isso aqui: é trabalho. É o que reverte qualquer tipo de dúvida da sociedade. Eu tenho saído daqui 23 horas, viajado, visitado os municípios. Vou continuar fazendo isso, fazendo entregas e anúncios”, declarou.

Popularidade em queda

O levantamento revela uma mudança na percepção do eleitorado baiano em relação ao governo Jerônimo Rodrigues. Em fevereiro, uma pesquisa da Genial/Quaest indicava que o petista era aprovado por 61% da população, enquanto 31% reprovavam sua gestão. Agora, a desaprovação subiu para 48,7%, contra 47,4% de aprovação.

Entre os fatores que podem ter influenciado essa mudança estão os altos índices de violência no estado, problemas na infraestrutura de saúde e os impactos da economia na população.

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