Publicado em 17/07/2024 às 11h24.

Jerônimo rebate ACM Neto sobre ‘caderninho’ e cita abandono a Zé Ronaldo em 2018

Governador voltou a negar perseguição a aliados que possam sinalizar apoio à pré-candidatura de Bruno Reis à reeleição

Alexandre Santos / Carolina Papa
Foto: Jorge Jesus/bahia.ba

 

O governador Jerônimo Rodrigues (PT) voltou a negar rumores sobre um suposto “caderninho do amor” e rebateu nesta quarta-feira (17) uma declaração de ACM Neto (União Brasil) de que sua intenção é “perseguir” aliados dispostos a apoiar Bruno Reis (União Brasil) na disputa pela reeleição ao Thomé de Souza.

Indagado pelo bahia.ba, o petista ironizou o ex-prefeito soteropolitano por ter escanteado Zé Ronaldo (União Brasil), quando o aliado e ex-prefeito de Feira de Santana concorreu ao governo da Bahia, em 2018.

“O caderninho que estão colocando aí, o próprio deputado [estadual] Júnior [Muniz, do PT] disse que é o ‘caderninho do amor’. Eu tenho que responder: ‘é do amor?’ A gente não tem grupo de perseguição. Pra mim, a pior perseguição que pode existir é um prefeito do interior da Bahia apoiar o ex-prefeito como candidato a governador e depois ser abandonado. Quantos prefeitos não recebem nenhuma ligação? Será que ele vai ligar agora nas eleições municipais ou vai ficar abandonando?”, questionou Jerônimo durante um evento na sede da Secretaria da Saúde do Estado (Sesab), no Centro Administrativo da Bahia.

No suposto “caderninho”, o governador estaria anotando nomes de aliados, a exemplo de Muniz, que teria sinalizado uma possível aproximação a Bruno Reis, por meio do partido Agir, presidido por sua filha Társsila Muniz. Publicamente, o deputado afirmou não deliberar sobre as questões da sigla.

Ao responder ao ex-prefeito, Jerônimo também mencionou a agenda de mais de 200 viagens feitas ao interior do estado.

“Enquanto isso, nós estamos tratando, cuidando. Duzentos e vinte e dois municípios visitados, fora os que a gente atende aqui. Independente de sigla partidária, se votou em mim se não votou. Estou precisando de mais tempo. Se eu pudesse aumentar a semana para nove, dez dias, eu faria, para poder correr a Bahia, atender as pessoa, receber empresas. Estou muito focado nisso. O Lula está dando uma pressão no Brasil para ver as coisas acontecerem, e eu preciso reagir nessa parceria com Lula e com os municípios”, disse o governador.

Em conversa com jornalistas na noite de segunda-feira (15), ACM Neto disse que o “opositor tem respeitar o contraditório” aceitar crítica e não ficar com um caderninho de perseguição”.

 

 

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