Publicado em 24/03/2023 às 17h07.

Jerônimo responde a ACM Neto sobre atraso da ponte: ‘Não fez e quer cobrar’

Ex-candidato a governador usou as redes sociais para lembrar que ligação entre Salvador e Itaparica foi anunciada em 2009; "nenhum pilar foi levantado"

Adriano Villela / Matheus Morais
Foto: Matheus Morais/bahia.ba

 

Apesar de considerar um comportamento natural por parte da oposição, o governador Jerônimo Rodrigues (PT) rebateu as críticas que o secretário-geral do União Brasil e ex-candidato a governador ACM Neto fez com o atraso nas obras da ponte Salvador-Itaparica. Para o gestor estadual, a posição do ex-adversário tem um “certo tom jocoso”. “Eles ficaram 20 anos e não tentaram a ponte, não buscaram. Agora ele quer cobrar uma coisa que não fez, que o grupo dele não fez”, disse, em entrevista durante um ato administrativo no Parque de Exposições de Salvador. “Não fez e quer cobrar?”.

Em nota à imprensa e nas redes sociais, ACM Neto destaca que a obra foi proposta inicialmente em 2009, tendo sido lançada em 2011. “O projeto já passou por quatro mandatos de governos petistas e até agora nenhum pilar foi levantado”, ressaltou o político do UB.

Nas redes sociais, ACM Neto postou um vídeo com o então governador Jaques Wagner e matéria de jornal com a promessa de que a ponte ficaria pronta em 2013. “Queremos acreditar que, finalmente, a ponte vai sair do papel e será tratada com a seriedade que falta há mais de uma década”, acrescentou o ex-prefeito.

No contragolpe, o petista avalia que o oposicionista deixa com a sensação de ver “urubus, dos abutres, que ficam torcendo para da errado e depois fazer política em cima.” Para Jerônimo, situação semelhante acontece na Educação, onde o grupo do ex-prefeito de Salvador cobra indicadores no Estado mas na gestão da capital “fechou creches, não construiu escolas.”

Jerônimo Rodrigues argumentou que a ponte tem um valor alto, sendo uma obra complexa, mas espera arrematar os últimos detalhes para o início da construção na viagem a China a partir deste sábado (25). “Ele deve saber dos quatro, seis anos que não avançamos porque o governo federal não ajudou. Pelo contrário, dificultou, não só com a ponte, mas em outros projetos.”

 

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