Publicado em 17/02/2025 às 11h43.

Jerônimo se esquiva sobre eleição na Alba e vê Ivana como ‘relação diplomática’

Ivana Bastos assumiu o comando da casa após afastamento de Adolfo Menezes

Leandro Aragão / André Souza
Foto: André Souza/bahia.ba

 

O governador da Bahia, Jerônimo Rodrigues (PT) se esquivou de opinar na manhã desta segunda-feira (17) sobre uma possível nova eleição para a presidência da Assembleia Legislativa da Bahia (Alba). Na última segunda (10), o Supremo Tribunal Federal (STF) afastou o deputado estadual Adolfo Menezes (PSD) que iria para o terceiro mandato no cargo.

“Eleição na Assembleia é um tema da Assembleia. Tenho acompanhado muito de perto, mas sem querer interferir ou homologar qualquer comportamento que seja de intervenção. Meu acordo, enquanto governador, com os partidos foi que a proporcionalidade acontecesse, tanto é que o diálogo com o PT, eles já toparam, o PT topou, mas já fazia uma chapa onde caso acontecesse isso, o PSD estava na condição de vice. Se vai ter uma nova eleição ou se vai permanecer o nome de Ivana, estou muito confortável em relação a isso, no que diz respeito ao meu compromisso com o PSD. Vamos aguardar o que é que vai acontecer com a mensagem escrita pelo Gilmar Mendes. Haveremos de respeitar o que virá de lá”, disse. “Espero só que o PSD dialogue entre si para caso aconteça uma nova eleição, qual vai ser o desenho. Caso aconteça uma nova eleição, eu reafirmo, manterei a minha palavra de proporcionalidade com o PSD. Em relação ao nome, aí não cabe a mim definir o nome. Eu estou tratando na floresta, não é na árvore”, completou.

Quem assumiu o posto foi Ivana Bastos (PSD). Jerônimo vê o nome da correligionária como uma relação diplomática.

“Acho que são dois bons nomes. O nome de Adolfo, que foi o nome majoritariamente escolhido naquele momento, apenas um voto contrário e uma ausência. Mas a grande maioria. E depois o nome de Ivana, que também até o fato de ser a primeira mulher a dirigir a Assembleia no estado da Bahia, acho uma relação diplomática é importante, não é uma relação de subserviência. Acho que também o nome de Ivana é um nome adequado, por quanto ela inclusive foi dirigente no movimento nacional das Assembleias e isso deu a ela um ‘know-how’ de diálogo e acho que também dentro da Assembleia tem um posicionamento de que há uma tranquilidade com o nome dela, mas aí é a Assembleia que resolve”, comentou.

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